março 31, 2007
O ESTALAR DA CHIBATA
O ESTALAR DA CHIBATA
As praias Africanas,
Recordam linhas tortas escritas na história,
Que em livros contam o trafico dos escravos
Efectuado, durante centenas de anos
Onde nos tombadilhos dos barcos,
Iam legiões de homens, e mulheres
Cujo seu único crime, era ser negro
P’la ponta da chibata eram dominados
Sem qualquer respeito p’la vida humana,
Por caçadores negociantes que os venderiam
Aos senhores de dinheiro, das Antilhas,
Da América, e da Europa, e de outros locais
Seus donos de chicote na mão os compravam,
A negreiros p’ra trabalharem nos engenhos,
Nas minas ou nas sanzalas,
E sem qualquer escrúpulo pelo seu irmão
De cor diferente, os tratava pior que ‘coisas’,
Tirando-lhes a vida, num prazer sarcástico
Difícil de entender
Estes seres humanos de cor negra
Viviam sem fé, sem esperança, e sem sorriso
Acumulando apenas ódio p’lo seu senhor
E patrão, que lhes matava a liberdade,
A família, e a dignidade, sob o estalar da chibata
Eles eram arrancados de suas terras mãe,
E levados sem regresso, perdendo-se pelo mundo
Homens e mulheres, da cor de sua desgraça
Eram negociados a belo prazer p’los seus
Todos poderosos proprietários
Que não passavam de uns reles homens brancos
Que os roubavam para serem escravizados
Nas sanzalas, e serem reprodutores
De mais escravos, que depois seriam retirados
A suas mães, mal que nasciam,
A fim de serem negociados p'ra estupidez
Dos senhores das roças,
Que eram o símbolo louco, da altura
Será que foi só um acto miserável
Cometido nessa época?
Ou será que hoje,
Aí num lugar qualquer sem Deus
Ainda haverá a mesma
Loucura do homem branco?
de: Fernando Ramos
663
As praias Africanas,
Recordam linhas tortas escritas na história,
Que em livros contam o trafico dos escravos
Efectuado, durante centenas de anos
Onde nos tombadilhos dos barcos,
Iam legiões de homens, e mulheres
Cujo seu único crime, era ser negro
P’la ponta da chibata eram dominados
Sem qualquer respeito p’la vida humana,
Por caçadores negociantes que os venderiam
Aos senhores de dinheiro, das Antilhas,
Da América, e da Europa, e de outros locais
Seus donos de chicote na mão os compravam,
A negreiros p’ra trabalharem nos engenhos,
Nas minas ou nas sanzalas,
E sem qualquer escrúpulo pelo seu irmão
De cor diferente, os tratava pior que ‘coisas’,
Tirando-lhes a vida, num prazer sarcástico
Difícil de entender
Estes seres humanos de cor negra
Viviam sem fé, sem esperança, e sem sorriso
Acumulando apenas ódio p’lo seu senhor
E patrão, que lhes matava a liberdade,
A família, e a dignidade, sob o estalar da chibata
Eles eram arrancados de suas terras mãe,
E levados sem regresso, perdendo-se pelo mundo
Homens e mulheres, da cor de sua desgraça
Eram negociados a belo prazer p’los seus
Todos poderosos proprietários
Que não passavam de uns reles homens brancos
Que os roubavam para serem escravizados
Nas sanzalas, e serem reprodutores
De mais escravos, que depois seriam retirados
A suas mães, mal que nasciam,
A fim de serem negociados p'ra estupidez
Dos senhores das roças,
Que eram o símbolo louco, da altura
Será que foi só um acto miserável
Cometido nessa época?
Ou será que hoje,
Aí num lugar qualquer sem Deus
Ainda haverá a mesma
Loucura do homem branco?
de: Fernando Ramos
663
março 30, 2007
660 - SE EU DOMINASSE O MUNDO
SE EU DOMINASSE O MUNDO
Se eu dominasse o mundo
Acabaria com a ‘coisa’ má
Dava um sorriso profundo
Ao bem que a natureza dá
A corações de bem fecundo
Ganharia o dom da profecia
Daria o sustento à vida
O mal deste mundo varreria
A justiça assim venceria
À guerra, que seria vencida
O nosso mundo se amaria
O choro da mãe terminaria
Decretava Santa alegria
Amarem-se, eu obrigaria
Em jardins de muita magia
Se eu dominasse o mundo
Haveria sempre boa comida
A miséria iria ao fundo
A paz seria bem sucedida
Eu, nem perderia um segundo
De : Fernando Ramos
660
9s
Se eu dominasse o mundo
Acabaria com a ‘coisa’ má
Dava um sorriso profundo
Ao bem que a natureza dá
A corações de bem fecundo
Ganharia o dom da profecia
Daria o sustento à vida
O mal deste mundo varreria
A justiça assim venceria
À guerra, que seria vencida
O nosso mundo se amaria
O choro da mãe terminaria
Decretava Santa alegria
Amarem-se, eu obrigaria
Em jardins de muita magia
Se eu dominasse o mundo
Haveria sempre boa comida
A miséria iria ao fundo
A paz seria bem sucedida
Eu, nem perderia um segundo
De : Fernando Ramos
660
9s
NOVO TESOURO
NOVO TESOURO
Escrevo partilhando emoção
que hoje sinto
Entrou p’la minha porta de casa,
alguém que não via
faz algumas primaveras
Foi como se tivesse recebido um doce,
o melhor doce do mundo,
a mais saborosa iguaria que alguma vez
alguém ofereceu num dia sem esperança
De maneira algo majestosa vos digo,
foi um momento mágico,
único p’ra meu pobre coração
que tem andado a beber a dor aos tragos
Alguém regressou
p’ra minha casa, a sua casa
que tanto tempo esperou por ela
onde seu perfume se mantém empregnado
Estou muito feliz,
Ela perdeu-se nas teias da má vida,
p’las casas de chuto da maldita droga
de sonhos fáceis
Mas Deus lhe mostrou a luz,
E a colocou no seu bom caminho
Sou um homem feliz, tão feliz
como se descobri-se novo tesouro
De: fernando Ramos
659
Escrevo partilhando emoção
que hoje sinto
Entrou p’la minha porta de casa,
alguém que não via
faz algumas primaveras
Foi como se tivesse recebido um doce,
o melhor doce do mundo,
a mais saborosa iguaria que alguma vez
alguém ofereceu num dia sem esperança
De maneira algo majestosa vos digo,
foi um momento mágico,
único p’ra meu pobre coração
que tem andado a beber a dor aos tragos
Alguém regressou
p’ra minha casa, a sua casa
que tanto tempo esperou por ela
onde seu perfume se mantém empregnado
Estou muito feliz,
Ela perdeu-se nas teias da má vida,
p’las casas de chuto da maldita droga
de sonhos fáceis
Mas Deus lhe mostrou a luz,
E a colocou no seu bom caminho
Sou um homem feliz, tão feliz
como se descobri-se novo tesouro
De: fernando Ramos
659
ENCONTREI MINHA LUZ
ENCONTREI MINHA LUZ
Frequentei maus trilhos da vida
Vagueava sem rumo, sem lutar
Vivi no inferno, que dava ferida
Sem ter ninguém para amar
Tantos, tantos, eram meus dilemas
Com poucas, ou com muitas razões
Não sei quantos mil problemas
Repletos de negrejantes ilusões
Depois de enormes caminhadas
Que cansei de andar a pé
Registando todas as pegadas
Sem nunca, nunca encontrar a fé
O enorme mundo quis agarrar
Era o meu sonho profundo
Nele andei sempre a pecar
Choro este acto, vil e imundo
Finalmente encontrei minha luz
Nas asas do Anjo amigo
Agradeço o fim da triste cruz
Já não sou, o vagabundo perdido
De: Fernando Ramos
658
Frequentei maus trilhos da vida
Vagueava sem rumo, sem lutar
Vivi no inferno, que dava ferida
Sem ter ninguém para amar
Tantos, tantos, eram meus dilemas
Com poucas, ou com muitas razões
Não sei quantos mil problemas
Repletos de negrejantes ilusões
Depois de enormes caminhadas
Que cansei de andar a pé
Registando todas as pegadas
Sem nunca, nunca encontrar a fé
O enorme mundo quis agarrar
Era o meu sonho profundo
Nele andei sempre a pecar
Choro este acto, vil e imundo
Finalmente encontrei minha luz
Nas asas do Anjo amigo
Agradeço o fim da triste cruz
Já não sou, o vagabundo perdido
De: Fernando Ramos
658
março 28, 2007
MEU POEMA
MEU POEMA
No despertar da minha inspiração,
E de olhos bem cansados
P’la noite dentro surge um poema
Que vai tecendo nas teias,
Dos meus pareceres de vida
Vou escrevendo em palavras
O sentimento que vai soluçando
Em letras de tinta preta
Onde tento exprimir o amor, a solidão,
E a indiferença que me perturba
Que vou desenhando em poesia
Num papel branco,
Tão branco como a pomba da paz,
Que a minha mente tanto almeja
Meus dedos, impacientemente
Vão aguardando que minha inspiração
Surja rápida como cometa, p’ra escrever
Em letras de ouro, palavras
Simbolizadas e não desfocadas
Da realidade que me cerca
Eles, que me façam escreverem
Sem parar até ao final
Da minha pobre poesia,
Mas minha poesia
Agora nesta hora da madrugada
Deixo a inspiração descansar,
Até ao próximo momento
Que lhe apeteça!
de: fernando Ramos
657
No despertar da minha inspiração,
E de olhos bem cansados
P’la noite dentro surge um poema
Que vai tecendo nas teias,
Dos meus pareceres de vida
Vou escrevendo em palavras
O sentimento que vai soluçando
Em letras de tinta preta
Onde tento exprimir o amor, a solidão,
E a indiferença que me perturba
Que vou desenhando em poesia
Num papel branco,
Tão branco como a pomba da paz,
Que a minha mente tanto almeja
Meus dedos, impacientemente
Vão aguardando que minha inspiração
Surja rápida como cometa, p’ra escrever
Em letras de ouro, palavras
Simbolizadas e não desfocadas
Da realidade que me cerca
Eles, que me façam escreverem
Sem parar até ao final
Da minha pobre poesia,
Mas minha poesia
Agora nesta hora da madrugada
Deixo a inspiração descansar,
Até ao próximo momento
Que lhe apeteça!
de: fernando Ramos
657
março 27, 2007
BELA É A NATUREZA
BELA É A NATUREZA
Bela é a natureza
Ela nos oferece o sol,
O luar, o esplendor
A vida a seu lado é uma festa
Deixa-nos amar, e viver dentro dela
Sem melancolia, sem poréns,
Sem ódio, sem discriminação,
Só que...
Depois estragamos tudo
Eu quero a natureza
P’ra mim, e para ti
Vamos estima-la, ama-la, bebe-la
Ela nos possui em paixão
Na sua brandura de querer
Que bela é a natureza!
De Fernando Ramos
656
Bela é a natureza
Ela nos oferece o sol,
O luar, o esplendor
A vida a seu lado é uma festa
Deixa-nos amar, e viver dentro dela
Sem melancolia, sem poréns,
Sem ódio, sem discriminação,
Só que...
Depois estragamos tudo
Eu quero a natureza
P’ra mim, e para ti
Vamos estima-la, ama-la, bebe-la
Ela nos possui em paixão
Na sua brandura de querer
Que bela é a natureza!
De Fernando Ramos
656
março 23, 2007
QUANTO EU DARIA
QUANTO EU DARIA
Quanto eu daria
P’ra voltar a ter
A mulher que me tem deixado
A vida num desassossego
Quanto eu daria para a ver,
Nem que fosse pela ultima vez
Quanto eu daria p’ra sentir
Novamente seu perfume,
Seus lábios, ou beijar seus seios,
Outra vez
Meu Deus, estou a ser
Severamente castigado
P’la minha insensatez
Deixei-a partir por causa
Da arrogância que me consome
E não ter percebido que ela
É só, a mulher que amo
A mulher que vive gravada
Na minha alma
Quanto eu daria, meu Deus!
de:Fernando Ramos
655
Quanto eu daria
P’ra voltar a ter
A mulher que me tem deixado
A vida num desassossego
Quanto eu daria para a ver,
Nem que fosse pela ultima vez
Quanto eu daria p’ra sentir
Novamente seu perfume,
Seus lábios, ou beijar seus seios,
Outra vez
Meu Deus, estou a ser
Severamente castigado
P’la minha insensatez
Deixei-a partir por causa
Da arrogância que me consome
E não ter percebido que ela
É só, a mulher que amo
A mulher que vive gravada
Na minha alma
Quanto eu daria, meu Deus!
de:Fernando Ramos
655
março 22, 2007
MUNDO SEM JUIZO
MUNDO SEM JUIZO
Da minha janela,
Avisto as árvores, que se agitam
Cercadas pelo vento
Ouço seu forte soprar,
Como falando comigo
Com elas vem as mágoas do mundo
E eu, na minha triste solidão
Apercebo-me de seus dizeres
Que mais uma vez
Não trazem novidades,
E me fazem ver e sentir os lamentos
Da vida humana
Pressinto o sofrimento
Do outro lado do mundo,
Igualzinho aos deste lado de cá
Vejo crianças angustiadas da fome
E mães, que no choro me dizem
Tanto do seu sofrimento
Isto, dá enorme pancada no coração
Como é possível meu Deus
Andares tão frio, e distraído!
Vejo sem abrigos, sem sustento
Iguais aos da minha cidade,
Deste lado de cá do mundo
Vejo mortos que se espalham
Como numa grotesca cena de Dante
Aqui, a guerra mostra as garras
Do mal com todo o seu cinismo
O vento vai-me falando, falando, falando
E mostrando a miséria da vida humana
Eu, em silencio o escuto sem vacilar,
E vou deitando lágrimas de raiva
Por este pobre mundo desfeito
Que dos dois lados não tem juízo
de: Fernando Ramos
654
Da minha janela,
Avisto as árvores, que se agitam
Cercadas pelo vento
Ouço seu forte soprar,
Como falando comigo
Com elas vem as mágoas do mundo
E eu, na minha triste solidão
Apercebo-me de seus dizeres
Que mais uma vez
Não trazem novidades,
E me fazem ver e sentir os lamentos
Da vida humana
Pressinto o sofrimento
Do outro lado do mundo,
Igualzinho aos deste lado de cá
Vejo crianças angustiadas da fome
E mães, que no choro me dizem
Tanto do seu sofrimento
Isto, dá enorme pancada no coração
Como é possível meu Deus
Andares tão frio, e distraído!
Vejo sem abrigos, sem sustento
Iguais aos da minha cidade,
Deste lado de cá do mundo
Vejo mortos que se espalham
Como numa grotesca cena de Dante
Aqui, a guerra mostra as garras
Do mal com todo o seu cinismo
O vento vai-me falando, falando, falando
E mostrando a miséria da vida humana
Eu, em silencio o escuto sem vacilar,
E vou deitando lágrimas de raiva
Por este pobre mundo desfeito
Que dos dois lados não tem juízo
de: Fernando Ramos
654
março 21, 2007
BELAS PALAVRAS
BELAS PALAVRAS
Tantas palavras se dizem
Que algumas, merecem
Ser sempre lembradas
Como aquelas que descrevem
Estados de espírito,
Que são as mais bonitas
Que se diz, ou se gravam
Na memória, como:
“Hoje é o dia mais belo
da minha vida”
Ou como outras:
“Estou apaixonado pela vida
E pelos outros”
E até como:
"P’ra ti chovem beijos de prata
Meu amor"
São palavras que nos enchem
A alma, como recadinhos
Do destino que as queremos
Bem vincar
Elas, sabem bem dizer, e ouvir
Purificam-nos o coração
de: fernando Ramos
653
Tantas palavras se dizem
Que algumas, merecem
Ser sempre lembradas
Como aquelas que descrevem
Estados de espírito,
Que são as mais bonitas
Que se diz, ou se gravam
Na memória, como:
“Hoje é o dia mais belo
da minha vida”
Ou como outras:
“Estou apaixonado pela vida
E pelos outros”
E até como:
"P’ra ti chovem beijos de prata
Meu amor"
São palavras que nos enchem
A alma, como recadinhos
Do destino que as queremos
Bem vincar
Elas, sabem bem dizer, e ouvir
Purificam-nos o coração
de: fernando Ramos
653
A VOZ
A VOZ
(soneto)
Sua voz rouca, se silenciou
A bela arte empobreceu
Foi à vida, que a ofertou
P’ra ela, simplesmente morreu
O Seu xaile tanto deslizou
Por ombros dóceis e cansados
Perdeu-se no fim dos escombros
Sua voz de amor, bem sonhados
Tantos tombos ela sofreu
Num ciúme triste falado
E foi por amor, que muito deu
Era uma paixão sofrida
Vivida em peito calado
Deu tudo, até preciosa vida
De: Fernando Ramos
652
9s
(soneto)
Sua voz rouca, se silenciou
A bela arte empobreceu
Foi à vida, que a ofertou
P’ra ela, simplesmente morreu
O Seu xaile tanto deslizou
Por ombros dóceis e cansados
Perdeu-se no fim dos escombros
Sua voz de amor, bem sonhados
Tantos tombos ela sofreu
Num ciúme triste falado
E foi por amor, que muito deu
Era uma paixão sofrida
Vivida em peito calado
Deu tudo, até preciosa vida
De: Fernando Ramos
652
9s
março 20, 2007
DESEJO
DESEJO
Deixa-me ouvir palavras
Nunca ditas
Guardadas em beijos
Que nunca demos
Diz-me acasos
Nunca falados
Ou teus poemas
Jamais publicados
Deixa ouvir tua voz
Num fado vadio
P’ra um amor
de ocasião
Deixa o amor florescer
No meu jardim de desejos
Conta-me amor
Teus sonhos
Em murmúrios
Entre beijos
Deixa-me advinhar
Em teus lábios
Que em meus
Não se perdem
Deixa-me amar-te
Só mais uma vez
Meu amor
Dá-me este desejo
De: fernando Ramos
651
Deixa-me ouvir palavras
Nunca ditas
Guardadas em beijos
Que nunca demos
Diz-me acasos
Nunca falados
Ou teus poemas
Jamais publicados
Deixa ouvir tua voz
Num fado vadio
P’ra um amor
de ocasião
Deixa o amor florescer
No meu jardim de desejos
Conta-me amor
Teus sonhos
Em murmúrios
Entre beijos
Deixa-me advinhar
Em teus lábios
Que em meus
Não se perdem
Deixa-me amar-te
Só mais uma vez
Meu amor
Dá-me este desejo
De: fernando Ramos
651
março 19, 2007
MORRER DE PAIXÃO
MORRER DE PAIXÃO
Ando doido de amor
E quase perco a razão
Choro agora, minha dor
Vão lágrimas p’lo coração
Ela, flor de minha vida
Foi embora com o vento
Ia numa folha caída
No Outono de sofrimento
A mágoa me rodeia
Numa profunda desilusão
Por ela, fui preso na cadeia
de ciúme, e aflição
Que vai ser agora de mim
Deste pobre coitado
Meu amor, caminha por aí
E eu, triste e encarcerado
Tão intimo e profundo
Era nosso puro amor
Abandonou meu mundo
Comigo agora resta a dor
Sei que vou morrer de paixão
Mas que tristeza sem igual
Longa é minha agitação
Não suporto mais, meu final
De: Fernando Ramos
650
Ando doido de amor
E quase perco a razão
Choro agora, minha dor
Vão lágrimas p’lo coração
Ela, flor de minha vida
Foi embora com o vento
Ia numa folha caída
No Outono de sofrimento
A mágoa me rodeia
Numa profunda desilusão
Por ela, fui preso na cadeia
de ciúme, e aflição
Que vai ser agora de mim
Deste pobre coitado
Meu amor, caminha por aí
E eu, triste e encarcerado
Tão intimo e profundo
Era nosso puro amor
Abandonou meu mundo
Comigo agora resta a dor
Sei que vou morrer de paixão
Mas que tristeza sem igual
Longa é minha agitação
Não suporto mais, meu final
De: Fernando Ramos
650
março 16, 2007
TEU VIOLINO
TEU VIOLINO
Quero ser teu músico
De violinos!
Apenas teu músico
Tocar para ti,
Grandiosas obras de Mozartt,
Vivaldi, Wagner
Apenas quero ser
Teu músico de violinos!
Este é o meu grito do momento
Se puder ser,
Quero ser como um violino!
Tocar só para quem habita
Meu espaço de prazer
Só quero tocar p’ra ti, meu amor
E tu, ao som do meu violino
Danças para mim
E eu, dentro de teu coração
De pulsação, em pulsação
Danço contigo
Como se fossemos um só
Sentindo nós, o som divino
Do maravilhoso violino
Que só toco, para ti
de: Fernando Ramos
649
Quero ser teu músico
De violinos!
Apenas teu músico
Tocar para ti,
Grandiosas obras de Mozartt,
Vivaldi, Wagner
Apenas quero ser
Teu músico de violinos!
Este é o meu grito do momento
Se puder ser,
Quero ser como um violino!
Tocar só para quem habita
Meu espaço de prazer
Só quero tocar p’ra ti, meu amor
E tu, ao som do meu violino
Danças para mim
E eu, dentro de teu coração
De pulsação, em pulsação
Danço contigo
Como se fossemos um só
Sentindo nós, o som divino
Do maravilhoso violino
Que só toco, para ti
de: Fernando Ramos
649
março 13, 2007
SONHOS DE NAVEGAR
SONHOS DE NAVEGAR
Vai por mil ondas adentro
Um veleiro que avisto
Suas velas vão ao vento
Admirá-las, não resisto
Lembram-me outras eras
De oceanos prometidos
Para homens de quimeras
Que p’lo mar eram retidos
Alguns chegavam ao porto
Com ouro, café e cetins
Um, ou outro, seria morto
Por roubar vestes organdins
O barco do horizonte
Já não é a Caravela
É sonho levado, onde
Homens anseiam por ela
Eu, sou marinheiro dela
E vou para o alto mar
Ao vento solto a vela
Para nas ondas navegar
De: Fernando Ramos
647
8s
Vai por mil ondas adentro
Um veleiro que avisto
Suas velas vão ao vento
Admirá-las, não resisto
Lembram-me outras eras
De oceanos prometidos
Para homens de quimeras
Que p’lo mar eram retidos
Alguns chegavam ao porto
Com ouro, café e cetins
Um, ou outro, seria morto
Por roubar vestes organdins
O barco do horizonte
Já não é a Caravela
É sonho levado, onde
Homens anseiam por ela
Eu, sou marinheiro dela
E vou para o alto mar
Ao vento solto a vela
Para nas ondas navegar
De: Fernando Ramos
647
8s
PALAVRAS ESCONDIDAS DA MUSA
PALAVRAS ESCONDIDAS DA MUSA
(soneto)
Não me peças por favor, ó musa
Palavras, ditas em meus lábios
Eles te dirão, como recusa
Aquelas escritas para sábios
Nem peças poemas p’ra baladas
Ou frases curtas, vindas da alma
Dão-te fadigas de dor choradas
Em madrugadas, de noite calma
Oh! Musa, beijas com tanto ardor
E palavras aí são esquecidas
Em meus lábios, pedindo amor
E as palavras já não são ditas
Por nos beijos serem escondidas
E presas ao coração, por fitas
Fernando Ramos
646
s10
(soneto)
Não me peças por favor, ó musa
Palavras, ditas em meus lábios
Eles te dirão, como recusa
Aquelas escritas para sábios
Nem peças poemas p’ra baladas
Ou frases curtas, vindas da alma
Dão-te fadigas de dor choradas
Em madrugadas, de noite calma
Oh! Musa, beijas com tanto ardor
E palavras aí são esquecidas
Em meus lábios, pedindo amor
E as palavras já não são ditas
Por nos beijos serem escondidas
E presas ao coração, por fitas
Fernando Ramos
646
s10
março 12, 2007
BRINCADEIRAS NA NOITE SERENA
BRINCADEIRAS NA NOITE SERENA
Minha casa era bem pequena
Ali habitavam tantos sonhos
Lembro alguns, na noite serena
Quando sorrisos chegam tristonhos
Nas lindas noites, quentes de verão
Trauteava-se as canções da moda
Elas nos enchiam o coração
Nas nossas brincadeiras de roda
Nos chuvosos dias, à lareira
Como era tão bom ali estar
A conversa era de maneira
Gargalhadas, perdiam-se no ar
Minha mente guarda esses serões
De anos, que passaram sem corte
Ficando só boas recordações
Agradeço esta minha sorte
Que guardo muito bem no coração
Mas a saudade... Bate forte
Restando agora, muita emoção
Fazendo-me perder, o bom norte
Fernando Ramos
645
10s
Minha casa era bem pequena
Ali habitavam tantos sonhos
Lembro alguns, na noite serena
Quando sorrisos chegam tristonhos
Nas lindas noites, quentes de verão
Trauteava-se as canções da moda
Elas nos enchiam o coração
Nas nossas brincadeiras de roda
Nos chuvosos dias, à lareira
Como era tão bom ali estar
A conversa era de maneira
Gargalhadas, perdiam-se no ar
Minha mente guarda esses serões
De anos, que passaram sem corte
Ficando só boas recordações
Agradeço esta minha sorte
Que guardo muito bem no coração
Mas a saudade... Bate forte
Restando agora, muita emoção
Fazendo-me perder, o bom norte
Fernando Ramos
645
10s
março 11, 2007
PÁGINAS BRANCAS
PÁGINAS BRANCAS
Vou folheando, páginas brancas
que vão por meus pensamentos
Não reajo com qualquer azedume a elas
Meu triunfo está em outras páginas,
aquelas que marca a história
da minha vida
Que eu gostaria que um dia,
um editor não as colocasse
num escaparate da minha cidade
Isso me dá alento para prosseguir,
contando cada peripécia,
especialmente as que me enchem
de orgulho
Aquelas que saem
da inspiração da vida,
onde cada cena gravarei no livro
São factos reais,
e não palavras inventadas
com as sílabas certas para um soneto
Lá, estará a minha paixão,
em frases escritas que simbolizam
o meu amor p’la vida, pela escrita,
e pela arte, como um acto de posse
E na certeza que só muitos
poucos as conhecerão
Fernando Ramos
641
Vou folheando, páginas brancas
que vão por meus pensamentos
Não reajo com qualquer azedume a elas
Meu triunfo está em outras páginas,
aquelas que marca a história
da minha vida
Que eu gostaria que um dia,
um editor não as colocasse
num escaparate da minha cidade
Isso me dá alento para prosseguir,
contando cada peripécia,
especialmente as que me enchem
de orgulho
Aquelas que saem
da inspiração da vida,
onde cada cena gravarei no livro
São factos reais,
e não palavras inventadas
com as sílabas certas para um soneto
Lá, estará a minha paixão,
em frases escritas que simbolizam
o meu amor p’la vida, pela escrita,
e pela arte, como um acto de posse
E na certeza que só muitos
poucos as conhecerão
Fernando Ramos
641
março 09, 2007
VELHO VELEIRO DE RECORDAÇÕES
VELHO VELEIRO DE RECORDAÇÕES
O som repercutido das ondas,
trazem lembranças de outras viagens,
percorridas em meu veleiro
Comigo, numa dessas viagens
ia Manuela,
hoje a minha formosa musa
Em pleno mar, largo e sem fim
que dá colo a seus filhos
Nós olhávamos o horizonte
aos fins de tarde
Ali nos amávamos
num desencontro
de quem vai, e de quem sai,
do manso vai vem da onda
Já passou algum tempo
dessas nossas agradáveis viagens,
tendo entretanto casado com a musa
Agora sozinho,
aqui vou no meu velho veleiro
cumprindo mais um programa
de trabalho ligado ao estudo do mar,
que me obriga a esta solidão
e vai parindo a saudade,
do amor obsessivo que é um latejar
permanente em meu peito
Essa tremenda saudade de Manuela,
me faz ansiar a chegada ao cais,
indo meu coração seguir um caminho
tão rápido quanto possível,
para a sentir em meus braços,
e em seus lábios me saciar
E quem sabe,
ela retribuir-me toda a sua
loucura de saudade,
tão intensa e carente de afagos,
como a que se espalha por este
velho veleiro de recordações
de: Fernando Ramos
640
O som repercutido das ondas,
trazem lembranças de outras viagens,
percorridas em meu veleiro
Comigo, numa dessas viagens
ia Manuela,
hoje a minha formosa musa
Em pleno mar, largo e sem fim
que dá colo a seus filhos
Nós olhávamos o horizonte
aos fins de tarde
Ali nos amávamos
num desencontro
de quem vai, e de quem sai,
do manso vai vem da onda
Já passou algum tempo
dessas nossas agradáveis viagens,
tendo entretanto casado com a musa
Agora sozinho,
aqui vou no meu velho veleiro
cumprindo mais um programa
de trabalho ligado ao estudo do mar,
que me obriga a esta solidão
e vai parindo a saudade,
do amor obsessivo que é um latejar
permanente em meu peito
Essa tremenda saudade de Manuela,
me faz ansiar a chegada ao cais,
indo meu coração seguir um caminho
tão rápido quanto possível,
para a sentir em meus braços,
e em seus lábios me saciar
E quem sabe,
ela retribuir-me toda a sua
loucura de saudade,
tão intensa e carente de afagos,
como a que se espalha por este
velho veleiro de recordações
de: Fernando Ramos
640
março 08, 2007
A PROFECIA DOS RICOS
A PROFECIA E OS RICOS
Se tivesse o dom da profecia
Conhecia todos os seus mistérios
Mesmo assim não sei se quereria
Falar a língua dos ricos, e sérios
Eles, que são de muito dinheiro
Pouco retribuem a seu irmão
Fazem das notas mau companheiro
Nem sobram, p’ra distribuir pão
Se tivesse o dom da profecia
Faria chover esperança e amor
Pró mundo viver em alegria
Não, na terrível incerteza e dor
Ainda que essa chuva não parasse
Prós lados dos privilegiados e bonitos
Não sei, se algum dia, o rico escutasse
A miséria dos pobres, em seus gritos
Se tivesse o dom da profecia
E visse ricos distribuir bens e sustento
Total felicidade me acontecia
Neste mundo egoísta, que lamento
Se eles se tornassem mais humanos
Seu dinheiro teria um doce tilintar
O pobre não viveria de enganos
E no seu futuro, não se iria enganar
Se tivesse o dom da profecia...
Sua magia para mim não era segredo
Daria a paz, que o mundo exigia
E a diferença, amaria sem medo
Fernando Ramos
638
Se tivesse o dom da profecia
Conhecia todos os seus mistérios
Mesmo assim não sei se quereria
Falar a língua dos ricos, e sérios
Eles, que são de muito dinheiro
Pouco retribuem a seu irmão
Fazem das notas mau companheiro
Nem sobram, p’ra distribuir pão
Se tivesse o dom da profecia
Faria chover esperança e amor
Pró mundo viver em alegria
Não, na terrível incerteza e dor
Ainda que essa chuva não parasse
Prós lados dos privilegiados e bonitos
Não sei, se algum dia, o rico escutasse
A miséria dos pobres, em seus gritos
Se tivesse o dom da profecia
E visse ricos distribuir bens e sustento
Total felicidade me acontecia
Neste mundo egoísta, que lamento
Se eles se tornassem mais humanos
Seu dinheiro teria um doce tilintar
O pobre não viveria de enganos
E no seu futuro, não se iria enganar
Se tivesse o dom da profecia...
Sua magia para mim não era segredo
Daria a paz, que o mundo exigia
E a diferença, amaria sem medo
Fernando Ramos
638
março 07, 2007
PRATINHO DE OURO
PRATINHO DE OURO
De quem eu tenho pena,
não é daquele pequeno príncipe
que recusa junto de sua mãe
comer o bom bifinho,
que ela com tanto amor,
carinho, e seu saber,
o preparou como sempre acontece
De quem eu tenho pena,
é daquele menino de sorriso
limpo e maroto
que diz a sua mãe,
não querer comer mais
do seu pratinho de farinha
Ele está triste,
porque ela não tem
do seu manjar p’ra comer
A mãe, sentiu essa tristeza,
do seu menino
e resolveu comer também
do seu pratinho de ouro
Ele feliz,
oferece-lhe um sorriso
dos mais bonitos,
aquele sorriso
que faz parar o mundo
de: Fernando Ramos
637
De quem eu tenho pena,
não é daquele pequeno príncipe
que recusa junto de sua mãe
comer o bom bifinho,
que ela com tanto amor,
carinho, e seu saber,
o preparou como sempre acontece
De quem eu tenho pena,
é daquele menino de sorriso
limpo e maroto
que diz a sua mãe,
não querer comer mais
do seu pratinho de farinha
Ele está triste,
porque ela não tem
do seu manjar p’ra comer
A mãe, sentiu essa tristeza,
do seu menino
e resolveu comer também
do seu pratinho de ouro
Ele feliz,
oferece-lhe um sorriso
dos mais bonitos,
aquele sorriso
que faz parar o mundo
de: Fernando Ramos
637
março 06, 2007
O CORVO TABERNEIRO
O CORVO TABERNEIRO
Nesta bela cidade de colinas e poetas
Os Corvos estão na sua bandeira
São aves vindas desde as descobertas
Que os lisboetas, delas faziam brincadeira
O corvo, era estimado p’lo taberneiro
Que bem poisava nas carvoarias
É preto, preto, e bom matreiro
Vivia entre o carvão, e destilarias
Baptizaram-no de corvo Vicente
Nos tempos da Lisboa malandra e sabida
Brincavam com ele, e ficava contente
Alegrava a cidade. antiga e colorida
Era um corvo, taberneiro e simpático
E na capital deixou saudade
Partiu num tempo sorumbático
Um dia aguardamos vê-lo p’la cidade
Em seu poleiro olhava os vizinhos
No meio dos pregões da cidade
Nas tabernas bebiam uns copinhos
E cantava-se um fado de liberdade
Esta ave é o símbolo dos alfacinhas
E não é substituída por nenhuma
Volta corvo, p’rás Marchas tuas vizinhas
Porque St. António quer cá tua pluma
Fernando Ramos
636
Nesta bela cidade de colinas e poetas
Os Corvos estão na sua bandeira
São aves vindas desde as descobertas
Que os lisboetas, delas faziam brincadeira
O corvo, era estimado p’lo taberneiro
Que bem poisava nas carvoarias
É preto, preto, e bom matreiro
Vivia entre o carvão, e destilarias
Baptizaram-no de corvo Vicente
Nos tempos da Lisboa malandra e sabida
Brincavam com ele, e ficava contente
Alegrava a cidade. antiga e colorida
Era um corvo, taberneiro e simpático
E na capital deixou saudade
Partiu num tempo sorumbático
Um dia aguardamos vê-lo p’la cidade
Em seu poleiro olhava os vizinhos
No meio dos pregões da cidade
Nas tabernas bebiam uns copinhos
E cantava-se um fado de liberdade
Esta ave é o símbolo dos alfacinhas
E não é substituída por nenhuma
Volta corvo, p’rás Marchas tuas vizinhas
Porque St. António quer cá tua pluma
Fernando Ramos
636
março 05, 2007
O MUNDO GIRA AO CONTRARIO
O MUNDO GIRA AO CONTRÁRIO
Escuto o vento, sussurrando lá fora
Cá dentro no sossego, sinto a solidão
Anseio p’lo amor que demora
Chorando magoado meu coração
Preso a um cristalino copo de vinho
Aguardo por tua chegada
O tempo passa tão devagarinho
Tornando tão grande minha noitada
Esta espera me deixa cansado
Nela vou perdendo a razão
Estou só, parecendo um coitado
Como é triste, meu fim de verão
E quando chega o anoitecer
P’ra mim o mundo gira ao contrário
Estou quase a enlouquecer
Por ter o tempo, como adversário
Um dia, tu virás para mim
Correndo ao meu coração
As noites depressa terão seu fim
Indo embora a tristeza, e a solidão
E não mais vinho, eu beberei
Que embriaga minha tristeza
P’ra ti, eu só viverei
Envolvido em esperança, e na certeza
de: Fernando Ramos
635
Escuto o vento, sussurrando lá fora
Cá dentro no sossego, sinto a solidão
Anseio p’lo amor que demora
Chorando magoado meu coração
Preso a um cristalino copo de vinho
Aguardo por tua chegada
O tempo passa tão devagarinho
Tornando tão grande minha noitada
Esta espera me deixa cansado
Nela vou perdendo a razão
Estou só, parecendo um coitado
Como é triste, meu fim de verão
E quando chega o anoitecer
P’ra mim o mundo gira ao contrário
Estou quase a enlouquecer
Por ter o tempo, como adversário
Um dia, tu virás para mim
Correndo ao meu coração
As noites depressa terão seu fim
Indo embora a tristeza, e a solidão
E não mais vinho, eu beberei
Que embriaga minha tristeza
P’ra ti, eu só viverei
Envolvido em esperança, e na certeza
de: Fernando Ramos
635
março 04, 2007
SER AMIGO
SER AMIGO
Ser amigo, é estar presente
Sentirmos o abraço que falta
Ajudar-nos, a ser resistente
Quando a dor nos fere a alma
È estar lá quando é preciso
Gritar bem alto nossa defesa
Apoiarmo-nos, com seu sorriso
Não nos deixar só, na tristeza
Caminhar a nosso lado
P’las feias ruas da amargura
Ajudar-nos, do desespero chorado
E, a não perdermos compostura
Ser amigo, é ser maior e fiel
Portador de firmeza e ternura
Dar-nos colo no nosso fel
Fazer sua razão, nossa cobertura
É dar, sem nada receber
É a mão p’ra nos segurar
É o ânimo que queremos merecer
É amizade que não nos vai faltar
Fernando Ramos
634
Ser amigo, é estar presente
Sentirmos o abraço que falta
Ajudar-nos, a ser resistente
Quando a dor nos fere a alma
È estar lá quando é preciso
Gritar bem alto nossa defesa
Apoiarmo-nos, com seu sorriso
Não nos deixar só, na tristeza
Caminhar a nosso lado
P’las feias ruas da amargura
Ajudar-nos, do desespero chorado
E, a não perdermos compostura
Ser amigo, é ser maior e fiel
Portador de firmeza e ternura
Dar-nos colo no nosso fel
Fazer sua razão, nossa cobertura
É dar, sem nada receber
É a mão p’ra nos segurar
É o ânimo que queremos merecer
É amizade que não nos vai faltar
Fernando Ramos
634
março 03, 2007
NOSSA BANDEIRA É PORTUGAL
NOSSA BANDEIRA É PORTUGAL
Nossa pátria, é Portugal
Temos orgulho da sua glória
Cantamos bem alto, o hino Nacional
Amamos nossa bonita história
Vamos de vitória em vitória
Com toda a força e determinação
Enriquecemos sempre a memória
Somos um país lindo, e campeão
Sofremos até à gota final
No nosso espírito de guerreiros
A bandeira é PORTUGAL
No mundo somos primeiros
É grande, o orgulho de ser Português
Num grito que vem dos corações
Somos lutadores, p’la pátria que Deus fez
Neste canto belo, de Camões
Fernando Ramos
633
Nossa pátria, é Portugal
Temos orgulho da sua glória
Cantamos bem alto, o hino Nacional
Amamos nossa bonita história
Vamos de vitória em vitória
Com toda a força e determinação
Enriquecemos sempre a memória
Somos um país lindo, e campeão
Sofremos até à gota final
No nosso espírito de guerreiros
A bandeira é PORTUGAL
No mundo somos primeiros
É grande, o orgulho de ser Português
Num grito que vem dos corações
Somos lutadores, p’la pátria que Deus fez
Neste canto belo, de Camões
Fernando Ramos
633
março 02, 2007
PERDI MINHA POESIA
PERDI MINHA POESIA
Partiu de mim, a poesia
Levaram todas as palavras já ditas
Era pura imaginação que escrevia
Fiquei privado dela, preso em fitas
Para mim, era a palavra brilhante
Voavam loucamente até à estrela
Num licito sentimento cintilante
Vejam lá! Acabei por perde-la
Palavras que eu inventava
Que agora flutuam por ai
Perdi poemas que amava
A tristeza cresce em mim
Minha alma, chora a solidão
Parte de mim foi embora
Foi-me roubada do coração
Deus por favor, que faço agora?
Estou sem minha fantasia,
Sem meus sonhos, e minha vida
Deixou-me só, sem alegria
Vagueia por aí, anda perdida
E neste silêncio de saudade
Te rogo, ó meu bom Cristo
Ela é a minha esperança, e liberdade
Se a poesia não vem, não resisto!
Fernando Ramos
631
Partiu de mim, a poesia
Levaram todas as palavras já ditas
Era pura imaginação que escrevia
Fiquei privado dela, preso em fitas
Para mim, era a palavra brilhante
Voavam loucamente até à estrela
Num licito sentimento cintilante
Vejam lá! Acabei por perde-la
Palavras que eu inventava
Que agora flutuam por ai
Perdi poemas que amava
A tristeza cresce em mim
Minha alma, chora a solidão
Parte de mim foi embora
Foi-me roubada do coração
Deus por favor, que faço agora?
Estou sem minha fantasia,
Sem meus sonhos, e minha vida
Deixou-me só, sem alegria
Vagueia por aí, anda perdida
E neste silêncio de saudade
Te rogo, ó meu bom Cristo
Ela é a minha esperança, e liberdade
Se a poesia não vem, não resisto!
Fernando Ramos
631
março 01, 2007
MINHAS MULHERES
MINHAS MULHERES
Mulheres, são a minha perdição
Brancas, Mulatas, e de outras cores
Por todas, quase morri de tentação
E por algumas tive dissabores
Eram de sonhos, e pouco as amei
Mas seus segredos, os guardo
Deram-me tudo na vida, bem sei
Até seus colos eram meu resguardo
Mulheres, que em minha vida passaram
Em seus regaços muito sonhei
Em tantos leitos, todas me amaram
E nos lindos corpos, me aconcheguei
Depois, todas elas me deixaram
E meu coração continua sem dona
Sofreram, porque por mim se apaixonaram
Acabei por ficar só, e minha vida é tristonha
Às minhas Mulheres, de tantos sabores
Meu coração, nunca lhes entreguei
Deram-me tudo, tudo, até seus clamores
Em murmúrios, que guardei
Hoje, grande tristeza me invade
Porque delas eu tanto desfrutava
Agora, apenas resta-me a saudade
Se voltasse atrás, o coração lhes entregava
De: Fernando Ramos
630
Mulheres, são a minha perdição
Brancas, Mulatas, e de outras cores
Por todas, quase morri de tentação
E por algumas tive dissabores
Eram de sonhos, e pouco as amei
Mas seus segredos, os guardo
Deram-me tudo na vida, bem sei
Até seus colos eram meu resguardo
Mulheres, que em minha vida passaram
Em seus regaços muito sonhei
Em tantos leitos, todas me amaram
E nos lindos corpos, me aconcheguei
Depois, todas elas me deixaram
E meu coração continua sem dona
Sofreram, porque por mim se apaixonaram
Acabei por ficar só, e minha vida é tristonha
Às minhas Mulheres, de tantos sabores
Meu coração, nunca lhes entreguei
Deram-me tudo, tudo, até seus clamores
Em murmúrios, que guardei
Hoje, grande tristeza me invade
Porque delas eu tanto desfrutava
Agora, apenas resta-me a saudade
Se voltasse atrás, o coração lhes entregava
De: Fernando Ramos
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