março 06, 2007
O CORVO TABERNEIRO
O CORVO TABERNEIRO
Nesta bela cidade de colinas e poetas
Os Corvos estão na sua bandeira
São aves vindas desde as descobertas
Que os lisboetas, delas faziam brincadeira
O corvo, era estimado p’lo taberneiro
Que bem poisava nas carvoarias
É preto, preto, e bom matreiro
Vivia entre o carvão, e destilarias
Baptizaram-no de corvo Vicente
Nos tempos da Lisboa malandra e sabida
Brincavam com ele, e ficava contente
Alegrava a cidade. antiga e colorida
Era um corvo, taberneiro e simpático
E na capital deixou saudade
Partiu num tempo sorumbático
Um dia aguardamos vê-lo p’la cidade
Em seu poleiro olhava os vizinhos
No meio dos pregões da cidade
Nas tabernas bebiam uns copinhos
E cantava-se um fado de liberdade
Esta ave é o símbolo dos alfacinhas
E não é substituída por nenhuma
Volta corvo, p’rás Marchas tuas vizinhas
Porque St. António quer cá tua pluma
Fernando Ramos
636
Nesta bela cidade de colinas e poetas
Os Corvos estão na sua bandeira
São aves vindas desde as descobertas
Que os lisboetas, delas faziam brincadeira
O corvo, era estimado p’lo taberneiro
Que bem poisava nas carvoarias
É preto, preto, e bom matreiro
Vivia entre o carvão, e destilarias
Baptizaram-no de corvo Vicente
Nos tempos da Lisboa malandra e sabida
Brincavam com ele, e ficava contente
Alegrava a cidade. antiga e colorida
Era um corvo, taberneiro e simpático
E na capital deixou saudade
Partiu num tempo sorumbático
Um dia aguardamos vê-lo p’la cidade
Em seu poleiro olhava os vizinhos
No meio dos pregões da cidade
Nas tabernas bebiam uns copinhos
E cantava-se um fado de liberdade
Esta ave é o símbolo dos alfacinhas
E não é substituída por nenhuma
Volta corvo, p’rás Marchas tuas vizinhas
Porque St. António quer cá tua pluma
Fernando Ramos
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