janeiro 26, 2008
804 - SOLIDÃO COMPANHEIRA
SOLIDÃO COMPANHEIRA
As palavras não se soltam
Da minha garganta
Soluços secos abanam meu corpo
Como uma árvore ao vento
Na minha frente vejo um mendigo
E um nó na alma se revolta
Por este triste quadro
Que me retalha o coração
Olho o pobre deitado no chão
E o que vejo, são dias difíceis
E vou meditando
Sobre a miséria humana
Como é possível!
Pessoas, por ele vão passando
E nem sequer o olham
Nem fazem um mínimo esforço
Para ver o infeliz homem
Naquele quadro tão solitário
Ele, deitado numa caixa de cartão
Que é seu leito do momento
Neste dia frio de Outono
Nem faz o mínimo movimento
E nem deverá pensar em dali partir
Mesmo que queira partir
Daquela situação, certamente
não poderá
Mas para onde iria o pobre infeliz?
Pergunto a mim mesmo!
O mundo gira, gira à sua volta
Com correrias para cima, e para baixo
Sem que as pessoas
Dêem umas pelas outras
Mostrando que apenas
Estarão tão sós como o homem
Ali deitado na calçada
Onde sente o futuro fugir-lhe
Para algum lado sem regresso
Sobrando-lhe apenas
A solidão companheira
Pobre mundo que tratas tão mal
Os teus filhos!
de: Fernando Ramos
804
As palavras não se soltam
Da minha garganta
Soluços secos abanam meu corpo
Como uma árvore ao vento
Na minha frente vejo um mendigo
E um nó na alma se revolta
Por este triste quadro
Que me retalha o coração
Olho o pobre deitado no chão
E o que vejo, são dias difíceis
E vou meditando
Sobre a miséria humana
Como é possível!
Pessoas, por ele vão passando
E nem sequer o olham
Nem fazem um mínimo esforço
Para ver o infeliz homem
Naquele quadro tão solitário
Ele, deitado numa caixa de cartão
Que é seu leito do momento
Neste dia frio de Outono
Nem faz o mínimo movimento
E nem deverá pensar em dali partir
Mesmo que queira partir
Daquela situação, certamente
não poderá
Mas para onde iria o pobre infeliz?
Pergunto a mim mesmo!
O mundo gira, gira à sua volta
Com correrias para cima, e para baixo
Sem que as pessoas
Dêem umas pelas outras
Mostrando que apenas
Estarão tão sós como o homem
Ali deitado na calçada
Onde sente o futuro fugir-lhe
Para algum lado sem regresso
Sobrando-lhe apenas
A solidão companheira
Pobre mundo que tratas tão mal
Os teus filhos!
de: Fernando Ramos
804
janeiro 18, 2008
POESIA DE AMOR
POESIA DE AMOR
Ainda se escreve poemas de amor
Como se escrevia antigamente
Alguns cantados p’lo trovador
Em fervoroso sentimento ardente
A poesia dá beber à emoção
Foi no passado, é no presente
Inspirada na ilimitada paixão
Dum coração incandescente
É a pura satisfação maior
Do poeta inspirador
Torna a tristeza menor
Com mensagens de esplendor
Poema é a brasa que não morre
E vai ardendo no coração
O amor dele se socorre
Nos dias negros de solidão
Não há poemas inspirados à toa
Porque o amor, por eles padece
É escrita errante, terna e boa
Que ao poeta tanto envaidece
Na poesia vai a beleza de viver
E doces momentos p’ra desfrutar
Vêem do génio do bem escrever
Que é o poeta, do saber amar
Poesia será sempre a voz da ânsia
Num querer sem ilusão
Nela a esperança não se cansa
Morando pertinho do coração
De: Fernando Ramos
797
Ainda se escreve poemas de amor
Como se escrevia antigamente
Alguns cantados p’lo trovador
Em fervoroso sentimento ardente
A poesia dá beber à emoção
Foi no passado, é no presente
Inspirada na ilimitada paixão
Dum coração incandescente
É a pura satisfação maior
Do poeta inspirador
Torna a tristeza menor
Com mensagens de esplendor
Poema é a brasa que não morre
E vai ardendo no coração
O amor dele se socorre
Nos dias negros de solidão
Não há poemas inspirados à toa
Porque o amor, por eles padece
É escrita errante, terna e boa
Que ao poeta tanto envaidece
Na poesia vai a beleza de viver
E doces momentos p’ra desfrutar
Vêem do génio do bem escrever
Que é o poeta, do saber amar
Poesia será sempre a voz da ânsia
Num querer sem ilusão
Nela a esperança não se cansa
Morando pertinho do coração
De: Fernando Ramos
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