abril 28, 2008
NOITE DE PRIMAVERA
NOITE DE PRIMAVERA
Numa noite de primavera
Andei por Lisboa
Percorrendo as velhas vielas
E nesse mês de florescerem
As sementes na terra
Ouvi na tasca bem velhinha
Desta linda cidade
O som da guitarra
Chorar teimosos trinados
As gentes ouviam
E se emocionava
Num fado triste e negro
Tão negro como um céu sem luar
E no final da noite de primavera
P’la manhãzinha
Quando o sol desponta
As primeiras flores sorriam
Sorriam de felicidade
Da vida da guitarra, e da fadista
Da tão castiça Lisboa
E o povo aquela hora
Ainda mal desperto
Vai num vaivém
No seu destino intimista
Fazendo contas, e murmurando
Como dando os bons dias
À doce manhã que chega
Pelo final da noite de primavera
De Fernando Ramos
848
Numa noite de primavera
Andei por Lisboa
Percorrendo as velhas vielas
E nesse mês de florescerem
As sementes na terra
Ouvi na tasca bem velhinha
Desta linda cidade
O som da guitarra
Chorar teimosos trinados
As gentes ouviam
E se emocionava
Num fado triste e negro
Tão negro como um céu sem luar
E no final da noite de primavera
P’la manhãzinha
Quando o sol desponta
As primeiras flores sorriam
Sorriam de felicidade
Da vida da guitarra, e da fadista
Da tão castiça Lisboa
E o povo aquela hora
Ainda mal desperto
Vai num vaivém
No seu destino intimista
Fazendo contas, e murmurando
Como dando os bons dias
À doce manhã que chega
Pelo final da noite de primavera
De Fernando Ramos
848
abril 24, 2008
UM BOCADINHO ASSIM
UM BOCADINHO ASSIM
À loucura falta um bocadinho assim
Para se encontrar na alegria e no amor
E de braço dado na vida vai por aí
Com a timidez a insegurança e dor
Também leva euforia e o medo
Neste manicómio que é a vida
Traz tantos dissabores e enredo
Até à morte que vem ligeira e decidida
A timidez, timidamente aparece
Nesta encruzilhada de sentimentos
É envergonhada e por vezes lhe apetece
Esconder-se dos tristes maus momentos
A loucura lá segue bem acompanhada
Surgindo percalços aqui, acolá e ali
Leva esperança que é companheira e fada
E lhe mostra o amor, no tal bocadinho assim
De: Fernando Ramos
847
À loucura falta um bocadinho assim
Para se encontrar na alegria e no amor
E de braço dado na vida vai por aí
Com a timidez a insegurança e dor
Também leva euforia e o medo
Neste manicómio que é a vida
Traz tantos dissabores e enredo
Até à morte que vem ligeira e decidida
A timidez, timidamente aparece
Nesta encruzilhada de sentimentos
É envergonhada e por vezes lhe apetece
Esconder-se dos tristes maus momentos
A loucura lá segue bem acompanhada
Surgindo percalços aqui, acolá e ali
Leva esperança que é companheira e fada
E lhe mostra o amor, no tal bocadinho assim
De: Fernando Ramos
847
abril 23, 2008
POESIA PARA TI
POESIA PARA TI
Cada poema que escrevo
Leva um pedaço de amor, p’ra ti
Ele se envaidece sem medo
Porque ao escreve-lo
Sabe que faz bem a mim
Ao o leres, não sei se te encantas
Talvez nem seja isso que ensejo
Nele não vão promessas tantas
Nem também é esse meu desejo
Minha poesia sai como um rio
Em marés de fios de pura água
Minha inspiração jamais alguém sentiu
Com isso vivem na eterna mágoa
Cada palavra que escrevo
Minha alma tanto engrandece
É um acto de amor soberbo
P’ra meu coração Que do teu padece
Teu amor é como um abrigo
Onde guardas meus poemas
Fazes da minha poesia um amigo
Pintada em telas de airosas cenas
De: Fernando Ramos
842
Cada poema que escrevo
Leva um pedaço de amor, p’ra ti
Ele se envaidece sem medo
Porque ao escreve-lo
Sabe que faz bem a mim
Ao o leres, não sei se te encantas
Talvez nem seja isso que ensejo
Nele não vão promessas tantas
Nem também é esse meu desejo
Minha poesia sai como um rio
Em marés de fios de pura água
Minha inspiração jamais alguém sentiu
Com isso vivem na eterna mágoa
Cada palavra que escrevo
Minha alma tanto engrandece
É um acto de amor soberbo
P’ra meu coração Que do teu padece
Teu amor é como um abrigo
Onde guardas meus poemas
Fazes da minha poesia um amigo
Pintada em telas de airosas cenas
De: Fernando Ramos
842
abril 18, 2008
MEU MUNDO
MEU MUNDO
Este meu mundo não tem segredo
Nem é pertença de outro lugar
O mar lá vai correndo sem medo
Em veias de amizade sabendo perdoar
Percorro sua estrada desde nascença
Onde o sol se põem ao anoitecer
E no fim da noite a aurora não pensa
O que o mundo nesse dia vai oferecer
E ele desperta p’la alvorada sorrindo
Não escondendo a sua teia feia
À minha vida, nunca foi mentindo
Mostrou sempre a miséria em cadeia
Nele nunca terei medo de amar
Mesmo que vá p’la estrada sinuosa
Quero que me leve para um lugar
Junto de paz e beleza virtuosa
Dizem que o mundo, já é do passado
Mas é de agora e será do futuro
Nem que seja rebelde e envergonhado
Jamais viro as costas a este meu mundo
De: Fernando Ramos
841
Este meu mundo não tem segredo
Nem é pertença de outro lugar
O mar lá vai correndo sem medo
Em veias de amizade sabendo perdoar
Percorro sua estrada desde nascença
Onde o sol se põem ao anoitecer
E no fim da noite a aurora não pensa
O que o mundo nesse dia vai oferecer
E ele desperta p’la alvorada sorrindo
Não escondendo a sua teia feia
À minha vida, nunca foi mentindo
Mostrou sempre a miséria em cadeia
Nele nunca terei medo de amar
Mesmo que vá p’la estrada sinuosa
Quero que me leve para um lugar
Junto de paz e beleza virtuosa
Dizem que o mundo, já é do passado
Mas é de agora e será do futuro
Nem que seja rebelde e envergonhado
Jamais viro as costas a este meu mundo
De: Fernando Ramos
841
abril 17, 2008
NOSSO CÉU AZUL
NOSSO CÉU AZUL
Esta noite fomos ás nuvens azuis
E lá estava o luar cor de marfim
Acariciei teus peitos de truz
Por debaixo do pijama de cetim
E bem agarradinhos no nosso leito
Imaginámo-nos pombas a esvoaçar
Desapertei teu cetim, com tanto jeito
E nos tivemos como aves acasalar
E nesse magnifico poético esplendor
Cânticos se ouviram melosamente
Consagrando o ninho do nosso amor
Nas nuvens azuis, de tons resplandecente
Pró céu azul, embevecidos olhámos
De olhos felizes, e flamejantes
E p’lo colorido divino, suspirámos
Felizes por tais momentos cativantes
de: Fernando Ramos
837
Esta noite fomos ás nuvens azuis
E lá estava o luar cor de marfim
Acariciei teus peitos de truz
Por debaixo do pijama de cetim
E bem agarradinhos no nosso leito
Imaginámo-nos pombas a esvoaçar
Desapertei teu cetim, com tanto jeito
E nos tivemos como aves acasalar
E nesse magnifico poético esplendor
Cânticos se ouviram melosamente
Consagrando o ninho do nosso amor
Nas nuvens azuis, de tons resplandecente
Pró céu azul, embevecidos olhámos
De olhos felizes, e flamejantes
E p’lo colorido divino, suspirámos
Felizes por tais momentos cativantes
de: Fernando Ramos
837
abril 15, 2008
836 - LUGAR NENHUM
LUGAR NENHUM
Hoje recordo quando te ouvia a fala
E tanto me beijavas sem demora
Como belo é o silencio que exala
Estas minhas lembranças agora
Nem a folha que lá fora se agita
Me faz esquecer esses doces tempos
Mesmo que o vento traga a saudade aflita
E nem que meu peito grite seus lamentos
Este é um desejo consumido
Nos subúrbios da minha paixão
Mas nunca é um momento perdido
Que navega em águas de minha desilusão
Agora vejo como um magnifico clarão
O que passa por minha memória
Desses tempos em que te roubei o coração
Que juntinho ao meu era a melosa glória
Hoje todas estas recordações
São como notas de música estranha
Composta na pauta de lamentações
Que p’la minha alma se entranha
Sofro por tua longa ausência
Que a lugar nenhum me conduz
Fica ao abandono toda a vivência
Que nem se resguarda na minha cruz
De: Fernando Ramos
836
Hoje recordo quando te ouvia a fala
E tanto me beijavas sem demora
Como belo é o silencio que exala
Estas minhas lembranças agora
Nem a folha que lá fora se agita
Me faz esquecer esses doces tempos
Mesmo que o vento traga a saudade aflita
E nem que meu peito grite seus lamentos
Este é um desejo consumido
Nos subúrbios da minha paixão
Mas nunca é um momento perdido
Que navega em águas de minha desilusão
Agora vejo como um magnifico clarão
O que passa por minha memória
Desses tempos em que te roubei o coração
Que juntinho ao meu era a melosa glória
Hoje todas estas recordações
São como notas de música estranha
Composta na pauta de lamentações
Que p’la minha alma se entranha
Sofro por tua longa ausência
Que a lugar nenhum me conduz
Fica ao abandono toda a vivência
Que nem se resguarda na minha cruz
De: Fernando Ramos
836
abril 14, 2008
SE EU PUDESSE
SE EU PUDESSE
Se eu tivesse o dom do vento
Soprava amor a todo momento
Fazia voar a injustiça
Tirava a dor ao pensamento
E acabaria com a má preguiça
Mas se eu tivesse todos os dons
Terminaria com as guerras
Pintava a paz de lindos tons
E a todos oferecia férteis terras
Ai se eu pudesse... Deitava fora
O orgulho, a mentira e a miséria
Decretava leis, sem demora
P’ra política do homem ser coisa séria
De: Fernando Ramos
834
Se eu tivesse o dom do vento
Soprava amor a todo momento
Fazia voar a injustiça
Tirava a dor ao pensamento
E acabaria com a má preguiça
Mas se eu tivesse todos os dons
Terminaria com as guerras
Pintava a paz de lindos tons
E a todos oferecia férteis terras
Ai se eu pudesse... Deitava fora
O orgulho, a mentira e a miséria
Decretava leis, sem demora
P’ra política do homem ser coisa séria
De: Fernando Ramos
834
abril 10, 2008
FUTURO CANALHA
FUTURO CANALHA
Os excluídos calcorreiam as ruas costumeiras
Bem pertinhas de suas casas
Eles são os filhos da inconsciência
De quem Governa seu ganha pão
Estas são as virtudes de um governo sábio
Tão sábio que deixa homens e mulheres
Perto dos cinquenta anos de idade
Entregue ás mãos de um patrão esperto
Afinal mais esperto que os governos sábios
Metidos em redomas de vidro onde se fecham
Eles se aproveitam de todos os pequenos
Pormenores, até os mais escondidos
Nas leis elaboradas p’los tais sábios governos
Que dizem aprovar estas ditas leis
Em defesa da estabilidade e da liberdade
Mas qual Liberdade?
Quando pessoas vivem à mingua e à sorte
E outros se aproveitam da sua fragilidade!
Sabe-se lá com que interesses...
Não são certamente o destes excluídos
Que sussurram pelas esquinas das cidades
A seu pobre coração sobre a falta de afectos
Dos misteriosos governos sábios
Que maquiavelicamente
Em determinadas alturas da vida
Tem sido fieis causadores
Dos maus momentos de tristes destinos
Os dias dos excluídos se confundem
Uns com os outros
Como se fossem um relógio
Sem ponteiros que nunca se adianta
Nem nunca se atrasa
E eles mergulhados nesta verdade feia
Pensam que são demasiados novos
Para receber a sua reforma conquistada
Em longos anos de labor
E demasiado velhos para trabalharem
Como um direito que vem escrito
Em todos os manuais da vida humana
E afinal não passa de uma farsa bem ferida
Este não é aquele favo de mel tão doce
Como doce era o sabor de se sentirem úteis
Para a sua meia idade como sempre aspiraram
Este é um pesadelo dos mais sinistros
Que agora vive em todos os excluídos
E que amanhã, infelizmente
Continuará a viver com outros sem sorte
Que terão as mesmas ruas
As mesmas esquinas
Para olharem para um horizonte
Onde certamente e calmamente
Passeará o dinheiro dos espertos
E o puder dos sábios
Num futuro canalha
De: Fernando Ramos
833
Os excluídos calcorreiam as ruas costumeiras
Bem pertinhas de suas casas
Eles são os filhos da inconsciência
De quem Governa seu ganha pão
Estas são as virtudes de um governo sábio
Tão sábio que deixa homens e mulheres
Perto dos cinquenta anos de idade
Entregue ás mãos de um patrão esperto
Afinal mais esperto que os governos sábios
Metidos em redomas de vidro onde se fecham
Eles se aproveitam de todos os pequenos
Pormenores, até os mais escondidos
Nas leis elaboradas p’los tais sábios governos
Que dizem aprovar estas ditas leis
Em defesa da estabilidade e da liberdade
Mas qual Liberdade?
Quando pessoas vivem à mingua e à sorte
E outros se aproveitam da sua fragilidade!
Sabe-se lá com que interesses...
Não são certamente o destes excluídos
Que sussurram pelas esquinas das cidades
A seu pobre coração sobre a falta de afectos
Dos misteriosos governos sábios
Que maquiavelicamente
Em determinadas alturas da vida
Tem sido fieis causadores
Dos maus momentos de tristes destinos
Os dias dos excluídos se confundem
Uns com os outros
Como se fossem um relógio
Sem ponteiros que nunca se adianta
Nem nunca se atrasa
E eles mergulhados nesta verdade feia
Pensam que são demasiados novos
Para receber a sua reforma conquistada
Em longos anos de labor
E demasiado velhos para trabalharem
Como um direito que vem escrito
Em todos os manuais da vida humana
E afinal não passa de uma farsa bem ferida
Este não é aquele favo de mel tão doce
Como doce era o sabor de se sentirem úteis
Para a sua meia idade como sempre aspiraram
Este é um pesadelo dos mais sinistros
Que agora vive em todos os excluídos
E que amanhã, infelizmente
Continuará a viver com outros sem sorte
Que terão as mesmas ruas
As mesmas esquinas
Para olharem para um horizonte
Onde certamente e calmamente
Passeará o dinheiro dos espertos
E o puder dos sábios
Num futuro canalha
De: Fernando Ramos
833
abril 09, 2008
PULOS DE FELICIDADE
PULOS DE FELICIDADE
Pobre mundo que nos rodeia
Vivendo ao sabor do vento
Triste futuro desencadeia
Faz-nos sofrer no seu tempo
Será preciso... Outro encontrar
Mais amante, solidário e seguro
Tanta ajuda se irá precisar
Nesse trilho longo e escuro
Serão relâmpagos de desilusão
Que na caminhada irão aparecer
Encontra-se pedras de alucinação
Dum duro chão, a percorrer
Mas anseia-se por um sonho lindo
Como mares de preciosos corais
Para trás ficará um mundo findo
Outro nascerá... De novos rituais
Ouvir-se-ão corações a sussurrar
Não por falta de novos afectos
Mas sim p’lo fim do triste caminhar
E na vida não surgirá mais desertos
O amor, o amor de novo voltará
Sorrindo no aconchego da liberdade
A paz outro caminho percorrerá
Onde se pulará, de imensa felicidade
Este é um gracioso desejo
Se acontecer... Esse futuro eu beijo!
De: Fernando Ramos
832
Pobre mundo que nos rodeia
Vivendo ao sabor do vento
Triste futuro desencadeia
Faz-nos sofrer no seu tempo
Será preciso... Outro encontrar
Mais amante, solidário e seguro
Tanta ajuda se irá precisar
Nesse trilho longo e escuro
Serão relâmpagos de desilusão
Que na caminhada irão aparecer
Encontra-se pedras de alucinação
Dum duro chão, a percorrer
Mas anseia-se por um sonho lindo
Como mares de preciosos corais
Para trás ficará um mundo findo
Outro nascerá... De novos rituais
Ouvir-se-ão corações a sussurrar
Não por falta de novos afectos
Mas sim p’lo fim do triste caminhar
E na vida não surgirá mais desertos
O amor, o amor de novo voltará
Sorrindo no aconchego da liberdade
A paz outro caminho percorrerá
Onde se pulará, de imensa felicidade
Este é um gracioso desejo
Se acontecer... Esse futuro eu beijo!
De: Fernando Ramos
832
abril 08, 2008
AMOR SEM JUIZO
AMOR SEM JUÍZO
Eu preciso de te falar
De beber teu sorriso
Já não sei como calar
Meu amor sem juízo
Tive um erro imperdoável
Cometi a traição num impulso
Dei-te a dor insuportável
Sofres deste meu abuso
Não ando nesta vida
Sem primeiro a razão escutar
Não a ouvi, agora germina a ferida
Da verdade difícil de aceitar
Eu preciso de te falar
E beber teu sorriso
Já não sei como calar
Meu amor sem juízo
Tanto te abracei p’ra proteger
De alguma insensatez voraz
Mas acabei por te perder
Não sei, como fui capaz
Vivemos um belo amor
E te fiz juras sem ilusão
Trai-te... Agora sobra a dor
Jamais concedes teu perdão
Eu preciso de te falar
E beber teu sorriso
Já não sei como calar
Meu amor sem juízo
De: Fernando Ramos
831
Eu preciso de te falar
De beber teu sorriso
Já não sei como calar
Meu amor sem juízo
Tive um erro imperdoável
Cometi a traição num impulso
Dei-te a dor insuportável
Sofres deste meu abuso
Não ando nesta vida
Sem primeiro a razão escutar
Não a ouvi, agora germina a ferida
Da verdade difícil de aceitar
Eu preciso de te falar
E beber teu sorriso
Já não sei como calar
Meu amor sem juízo
Tanto te abracei p’ra proteger
De alguma insensatez voraz
Mas acabei por te perder
Não sei, como fui capaz
Vivemos um belo amor
E te fiz juras sem ilusão
Trai-te... Agora sobra a dor
Jamais concedes teu perdão
Eu preciso de te falar
E beber teu sorriso
Já não sei como calar
Meu amor sem juízo
De: Fernando Ramos
831
abril 07, 2008
DOCE MÃE
DOCE MÃE
Na beira do rio sob a escuridão infinda
A doce mãe seu filho adormece
Naquele silencio a flor mais linda
Fragrâncias de sonho à noite tece
Na noite negra tão escura como preta
A Senhora a seu menino sorri
No horizonte opaco se abre uma greta
Mostrando à mãe um mundo ruim
Pensando ela... É mais bonito a beira do rio!
Ali reside o amor a viver em bonança
Apesar de ser bem pequeno e esguio
Lá mora p’ra seu filho a fiel segurança
A doce mãe daquela beira jamais quer partir
Ali, onde escuta o conversar das flores
Que por vezes muito a fazem sorrir
Voando ao vento, maravilhosos odores
Naquele berço coberto pelo céu
A mãe sussurra ás estrelas que a cativa
Pede a elas amor quente dum seio seu
P’ra que seu menino, em pureza viva
Ao entardecer quando o sol já ia
Um poema se escreveu p’ra seu espanto
À beira do rio o declamou na orvalhada fria
Empregando ao momento, tanto, tanto encanto
E na noite de cativante azul comovente
No infinito das profundezas do luar
A doce mãe, ao menino oferece seu seio quente
Murmurando-lhe no rosto canções de embalar
De: Fernando Ramos
830
Na beira do rio sob a escuridão infinda
A doce mãe seu filho adormece
Naquele silencio a flor mais linda
Fragrâncias de sonho à noite tece
Na noite negra tão escura como preta
A Senhora a seu menino sorri
No horizonte opaco se abre uma greta
Mostrando à mãe um mundo ruim
Pensando ela... É mais bonito a beira do rio!
Ali reside o amor a viver em bonança
Apesar de ser bem pequeno e esguio
Lá mora p’ra seu filho a fiel segurança
A doce mãe daquela beira jamais quer partir
Ali, onde escuta o conversar das flores
Que por vezes muito a fazem sorrir
Voando ao vento, maravilhosos odores
Naquele berço coberto pelo céu
A mãe sussurra ás estrelas que a cativa
Pede a elas amor quente dum seio seu
P’ra que seu menino, em pureza viva
Ao entardecer quando o sol já ia
Um poema se escreveu p’ra seu espanto
À beira do rio o declamou na orvalhada fria
Empregando ao momento, tanto, tanto encanto
E na noite de cativante azul comovente
No infinito das profundezas do luar
A doce mãe, ao menino oferece seu seio quente
Murmurando-lhe no rosto canções de embalar
De: Fernando Ramos
830
abril 05, 2008
DEIXEM-NO RIR
DEIXEM-NO RIR
Ao final da tarde
Quando o sol vai de abalada
Dá um prazer danado
Escutar algumas pérolas
De Jorge Palma
E nesse doce entardecer
A melodia entra sem bater
Sem precisar de se anunciar
Numa rádio qualquer
O artista deambula seu gozo
E vai dizendo a alma poeta
Só como ele a espreita
É assim a velha estrada
De sua musica aromática
Que ao piano, ou à guitarra
Mostra a raça e o coração
Em teimosos poemas
Ao amor, e á vida
Vai suplicando pelos dedos
Num teclado de piano
Para o deixarem rir
Na voz que engrandece os génios
Tocando e escrevendo
O que nós ouvimos como
Uma perpétua sinfonia
Que passa por toda a existência
A nossa existência
E ao som de pura liberdade
De compor
Vai soluçando magia
No melhor que pode oferecer
Como se fosse um fetiche
De emoções dentro de sonhos
Que se vão ouvir e ler
Através dos tempos
E ele num espirito de saudade
Vai suplicando arduamente
Para o deixarem rir
De: Fernando Ramos
826
Ao final da tarde
Quando o sol vai de abalada
Dá um prazer danado
Escutar algumas pérolas
De Jorge Palma
E nesse doce entardecer
A melodia entra sem bater
Sem precisar de se anunciar
Numa rádio qualquer
O artista deambula seu gozo
E vai dizendo a alma poeta
Só como ele a espreita
É assim a velha estrada
De sua musica aromática
Que ao piano, ou à guitarra
Mostra a raça e o coração
Em teimosos poemas
Ao amor, e á vida
Vai suplicando pelos dedos
Num teclado de piano
Para o deixarem rir
Na voz que engrandece os génios
Tocando e escrevendo
O que nós ouvimos como
Uma perpétua sinfonia
Que passa por toda a existência
A nossa existência
E ao som de pura liberdade
De compor
Vai soluçando magia
No melhor que pode oferecer
Como se fosse um fetiche
De emoções dentro de sonhos
Que se vão ouvir e ler
Através dos tempos
E ele num espirito de saudade
Vai suplicando arduamente
Para o deixarem rir
De: Fernando Ramos
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