novembro 24, 2007
BOXEUR BAILARINO
BOXEUR BAILARINO
Num bailado raro, e bem vivo
Distribui golpes no adversário
Alguns caem num lugar aflitivo
Ouvindo-se um grito de calvário .
É um bom boxeur dançarino
Pasmando adversários p’la destreza
De golpes, atrás de golpes de bailarino
Mostra como a luta pode ser beleza
E neste ritmado movimento
A cadência da força vai morrendo
Seu punho poderoso, já é lento
E a frescura dos murros perdendo
E num combate, algo impiedoso
Recebe o último golpe bem potente
Aí percebe como é doloroso
Sofrer-se tanto até ficar demente
Os Deuses, o estão abandonar
Perdendo a sua louca glória
É mais um atleta que vai deixar
Os palcos de muita vitória
Agora vai socando a adversidade
No ringue da vida, trago a trago
Cai no fatídico assalto da verdade
Estatelando-se no tapete, seu afago
E o boxeur, não mais vai bailar
À frente dum lutador perdedor
Apenas sobra-lhe tristeza de arrasar
No infinito tempo, difícil e de dor
De: Fernando Ramos
776
Num bailado raro, e bem vivo
Distribui golpes no adversário
Alguns caem num lugar aflitivo
Ouvindo-se um grito de calvário .
É um bom boxeur dançarino
Pasmando adversários p’la destreza
De golpes, atrás de golpes de bailarino
Mostra como a luta pode ser beleza
E neste ritmado movimento
A cadência da força vai morrendo
Seu punho poderoso, já é lento
E a frescura dos murros perdendo
E num combate, algo impiedoso
Recebe o último golpe bem potente
Aí percebe como é doloroso
Sofrer-se tanto até ficar demente
Os Deuses, o estão abandonar
Perdendo a sua louca glória
É mais um atleta que vai deixar
Os palcos de muita vitória
Agora vai socando a adversidade
No ringue da vida, trago a trago
Cai no fatídico assalto da verdade
Estatelando-se no tapete, seu afago
E o boxeur, não mais vai bailar
À frente dum lutador perdedor
Apenas sobra-lhe tristeza de arrasar
No infinito tempo, difícil e de dor
De: Fernando Ramos
776
novembro 05, 2007
TRISTE DESPERTAR
TRISTE DESPERTAR
Sonho ser poeta para o povo,
Escrever boas trovas pró artista
Ele as cantará pró mundo novo
E que a elas, ninguém lhes resista
Quero pura inspiração perfeita
Da poesia bela, e muito cordial
Nela, esteja paz que deleita
Um bom mundo de amor sem igual
Sonho, versos de vida atraente
Que escreverei em algum lugar
Serão p’ra gente, que ama gente
Que mais tarde não os vá defraudar
Quero a poesia bem caprichada
De sentimentos, que todos lêem
Seja livre, não amordaçada
P'ra uma paz, que todos a vêem
Do meu sonho, estou a despertar
A vontade não foi abençoada
Escrevo apenas, só por eu gostar
Não, não sou o poeta, não sou nada!
De: Fernando Ramos
775
10s
Sonho ser poeta para o povo,
Escrever boas trovas pró artista
Ele as cantará pró mundo novo
E que a elas, ninguém lhes resista
Quero pura inspiração perfeita
Da poesia bela, e muito cordial
Nela, esteja paz que deleita
Um bom mundo de amor sem igual
Sonho, versos de vida atraente
Que escreverei em algum lugar
Serão p’ra gente, que ama gente
Que mais tarde não os vá defraudar
Quero a poesia bem caprichada
De sentimentos, que todos lêem
Seja livre, não amordaçada
P'ra uma paz, que todos a vêem
Do meu sonho, estou a despertar
A vontade não foi abençoada
Escrevo apenas, só por eu gostar
Não, não sou o poeta, não sou nada!
De: Fernando Ramos
775
10s
novembro 04, 2007
TEUS OLHOS NEGROS
TEUS NEGROS OLHOS
Teus olhos, de tão negros
Fazem as noites bailar
São felizes, sem medos
Que encantam um sonhar
Dão feitiços ao luar
Que os meus avassalam
Não os quero ver deitar
Lágrimas que me calam
Tornam o mundo rico
Num intenso voltear
Do negro tão bonito
Propenso ao meu beijar
Veiem em vagas d’amor
Sentimentos de arfar
Os beijo, como a flor
P’ra esses olhos gostar
E de tão negros que são
Me inspiram no versar
Em palavras de razão
Rimadas em teu olhar
De: Fernando ramos
774
7s
Teus olhos, de tão negros
Fazem as noites bailar
São felizes, sem medos
Que encantam um sonhar
Dão feitiços ao luar
Que os meus avassalam
Não os quero ver deitar
Lágrimas que me calam
Tornam o mundo rico
Num intenso voltear
Do negro tão bonito
Propenso ao meu beijar
Veiem em vagas d’amor
Sentimentos de arfar
Os beijo, como a flor
P’ra esses olhos gostar
E de tão negros que são
Me inspiram no versar
Em palavras de razão
Rimadas em teu olhar
De: Fernando ramos
774
7s
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