março 18, 2006
OUTONOS
OUTONOS
Já tudo dissemos na rua do tempo,
mas aqui estamos nós lado a lado
Como nas frias manhãs de Outono
E, nos nossos lábios cansados
ainda trocamos beijos roubados
como se adolescentes fossemos
Então meu amor, apesar dos anos
que por nós vão passando,
ainda dizemos por palavras
já há muito gastas,
que ainda nos amamos
Ao olharmos o céu azul
aos fins de tarde
Trocamos sorrisos coniventes,
dizemos que estamos juntos
como no princípio dos tempos
então passados,
que nos foi fortalecendo
para outros Outonos
da nossa vida que ainda virão
E juntos, caminharemos
continuamente vergados
pelo cansaço de algumas manhãs
onde nos amámos perdidamente,
dentro de lençóis que guardam
nossos segredos de sílabas
trocadas com promessas
de Outonos vindouros,
que nos vão deixar para sempre
ligados até ao nosso final,
que nós não queremos,
mas onde a vida vai deixar acontecer
de: fernando ramos
num. 7
Já tudo dissemos na rua do tempo,
mas aqui estamos nós lado a lado
Como nas frias manhãs de Outono
E, nos nossos lábios cansados
ainda trocamos beijos roubados
como se adolescentes fossemos
Então meu amor, apesar dos anos
que por nós vão passando,
ainda dizemos por palavras
já há muito gastas,
que ainda nos amamos
Ao olharmos o céu azul
aos fins de tarde
Trocamos sorrisos coniventes,
dizemos que estamos juntos
como no princípio dos tempos
então passados,
que nos foi fortalecendo
para outros Outonos
da nossa vida que ainda virão
E juntos, caminharemos
continuamente vergados
pelo cansaço de algumas manhãs
onde nos amámos perdidamente,
dentro de lençóis que guardam
nossos segredos de sílabas
trocadas com promessas
de Outonos vindouros,
que nos vão deixar para sempre
ligados até ao nosso final,
que nós não queremos,
mas onde a vida vai deixar acontecer
de: fernando ramos
num. 7
março 16, 2006
PARTIDA
PARTIDA
Hoje partiu um amigo,
um amigo de verdade
Com ele foi uma vida,
que agora me deixa saudade
Em outros dias passados
alguém se recordou de ti,
lembrei-me dos nossos pecados
quando falávamos dum dia assim
Adeus amigo que fugiste,
para a nossa eternidade
Deus quer que partamos
E que deixemos a saudade
Ó sinos do meu país,
ó poetas da minha cidade
Tocai melodias de Deus,
e escrevei poemas de liberdade
fernando ramos
num. 4
Hoje partiu um amigo,
um amigo de verdade
Com ele foi uma vida,
que agora me deixa saudade
Em outros dias passados
alguém se recordou de ti,
lembrei-me dos nossos pecados
quando falávamos dum dia assim
Adeus amigo que fugiste,
para a nossa eternidade
Deus quer que partamos
E que deixemos a saudade
Ó sinos do meu país,
ó poetas da minha cidade
Tocai melodias de Deus,
e escrevei poemas de liberdade
fernando ramos
num. 4
março 10, 2006
MEU CASTIGO
MEU CASTIGO
Ser mulher da vida,
é o meu destino traçado,
Deus assim o quis
que vivesse em pecado
Esta vida de mil perigos
a mim ela foi dada,
Não merecia tal castigo
por ter esta vida desgraçada
Só Deus lá sabe, porque mereço
esta minha má sorte
Faz de mim mulher da vida
até à hora da minha morte
Sei que nasci na podridão,
e que culpa tenho eu
A vida para lá me levou,
que infeliz castigo meu
É uma desgraça muito grande
na minha vida tão curta,
que mal fiz eu, meu Deus,
para ter esta vida de luta
Desde muito nova,
levo este castigo sem razão
Por todos os meus pecados
a Deus peço perdão
de: fernando ramos
num. 73
Ser mulher da vida,
é o meu destino traçado,
Deus assim o quis
que vivesse em pecado
Esta vida de mil perigos
a mim ela foi dada,
Não merecia tal castigo
por ter esta vida desgraçada
Só Deus lá sabe, porque mereço
esta minha má sorte
Faz de mim mulher da vida
até à hora da minha morte
Sei que nasci na podridão,
e que culpa tenho eu
A vida para lá me levou,
que infeliz castigo meu
É uma desgraça muito grande
na minha vida tão curta,
que mal fiz eu, meu Deus,
para ter esta vida de luta
Desde muito nova,
levo este castigo sem razão
Por todos os meus pecados
a Deus peço perdão
de: fernando ramos
num. 73
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