fevereiro 28, 2007
O DIVINO VOU SERVINDO
O DIVINO VOU SERVINDO
(Soneto)
A vida, me deu mais do que pedi
Nem sei bem quanto lhe estou grato
Deus foi muito generoso para mim
Por aí, a vou retribuindo do meu prato
Sou apenas um servo de Deus
Cumprindo um tortuoso caminho
Tento aliviar a frágua a irmãos meus
Assim o Divino, vou servindo
Um dia para ele partirei
E vou de consciência tranquila
Por meu destino ter sido sua lei
Espero por sua decisão, agora
E sua graça, não, irei feri-la
Apenas aguardo, p'la minha hora
Fernando Ramos
629
(Soneto)
A vida, me deu mais do que pedi
Nem sei bem quanto lhe estou grato
Deus foi muito generoso para mim
Por aí, a vou retribuindo do meu prato
Sou apenas um servo de Deus
Cumprindo um tortuoso caminho
Tento aliviar a frágua a irmãos meus
Assim o Divino, vou servindo
Um dia para ele partirei
E vou de consciência tranquila
Por meu destino ter sido sua lei
Espero por sua decisão, agora
E sua graça, não, irei feri-la
Apenas aguardo, p'la minha hora
Fernando Ramos
629
fevereiro 27, 2007
REGRESSO DO MEU SOLDADINHO
REGRESSO DO MEU SOLDADINHO
A paixão me envolve
Em sonhos que me deixam feliz
Posso sorrir, e voar como o colibri
Ou dançar um tango de Gardel
Onde, num passo mais exuberante,
Sinto a quente saudade de ti, meu amor
Partiste p’ra guerra, de causa ruim
E fiquei só, apenas só
Com tua imagem, e com tuas lembranças
Que agora são estes meus loucos sonhos
Neles, vejo teu sorriso
Ele que é a centelha do meu coração
Alumiando-me o adormecer no nosso leito
Onde sinto tua presença, como se fosse real
Tua imagem, é o meu prazer
Que se prolonga p’las madrugadas
Onde meu corpo, se sente envolvido
Por pétalas de rosas vermelhas
Oferecidas por tua boca
Que em beijos, depositam
Pedaços de amor em meus lábios
Como sofro de saudade...
Que a escrevo em poemas de amor
Saídos de mim num bailado
De emoções, que são minha vida
Envolvida nesta paixão choro, e rio
Existindo leves fragrâncias
De sedução, em mim
Esperando num ardor ansioso
P’lo regresso do meu soldadinho
Fernando Ramos
628
A paixão me envolve
Em sonhos que me deixam feliz
Posso sorrir, e voar como o colibri
Ou dançar um tango de Gardel
Onde, num passo mais exuberante,
Sinto a quente saudade de ti, meu amor
Partiste p’ra guerra, de causa ruim
E fiquei só, apenas só
Com tua imagem, e com tuas lembranças
Que agora são estes meus loucos sonhos
Neles, vejo teu sorriso
Ele que é a centelha do meu coração
Alumiando-me o adormecer no nosso leito
Onde sinto tua presença, como se fosse real
Tua imagem, é o meu prazer
Que se prolonga p’las madrugadas
Onde meu corpo, se sente envolvido
Por pétalas de rosas vermelhas
Oferecidas por tua boca
Que em beijos, depositam
Pedaços de amor em meus lábios
Como sofro de saudade...
Que a escrevo em poemas de amor
Saídos de mim num bailado
De emoções, que são minha vida
Envolvida nesta paixão choro, e rio
Existindo leves fragrâncias
De sedução, em mim
Esperando num ardor ansioso
P’lo regresso do meu soldadinho
Fernando Ramos
628
fevereiro 26, 2007
PRIMEIRO BEIJO ROUBADO
PRIMEIRO BEIJO ROUBADO
Vou só na nossa rua,
Olhando as pedras da calçada
Que tanta vez foram por nós pisadas
Eu me lembro que foi aqui
Que te roubei o primeiro beijo,
O nosso primeiro beijo!
Também me recordo, que nós
Com os olhos humedecidos de paixão,
Jurámos amor eterno
Que teu coração sempre o procurou,
Dizes tu agora no doce manso das tardes
E eu, em resposta te digo sempre o mesmo
Desde esse dia:
Que ele seja eternamente doce, e que quero
“Continuar a fazer contigo,
O que a primavera faz às cerejas”
Tantos anos já passaram
Desde esse primeiro beijo dado de fugida
E nós, ainda continuamos juntos
Ele foi o inicio da nossa paixão,
Que no jardim próximo de nossa casa,
O lembramos na suavidade do entardecer
Pedindo nós, ao Redentor
P’ra que este amor, nem termine no paraíso
Que está tão próximo
E que seja como as cerejas na primavera,
Que se não chover,
“Deus as fará crescer muito saborosas”
Fernando Ramos
627
Vou só na nossa rua,
Olhando as pedras da calçada
Que tanta vez foram por nós pisadas
Eu me lembro que foi aqui
Que te roubei o primeiro beijo,
O nosso primeiro beijo!
Também me recordo, que nós
Com os olhos humedecidos de paixão,
Jurámos amor eterno
Que teu coração sempre o procurou,
Dizes tu agora no doce manso das tardes
E eu, em resposta te digo sempre o mesmo
Desde esse dia:
Que ele seja eternamente doce, e que quero
“Continuar a fazer contigo,
O que a primavera faz às cerejas”
Tantos anos já passaram
Desde esse primeiro beijo dado de fugida
E nós, ainda continuamos juntos
Ele foi o inicio da nossa paixão,
Que no jardim próximo de nossa casa,
O lembramos na suavidade do entardecer
Pedindo nós, ao Redentor
P’ra que este amor, nem termine no paraíso
Que está tão próximo
E que seja como as cerejas na primavera,
Que se não chover,
“Deus as fará crescer muito saborosas”
Fernando Ramos
627
fevereiro 25, 2007
ESCUTAR
ESCUTAR
Se eu escutasse os Anjos
E não os homens maus
Ouviria a voz de Deus
Em meu coração
Se eu escutasse os mistérios da ciência
Repletos de dom à sabedoria
Adubaria de felicidade
O meu aprender
Se eu escutasse da natureza
O tanto que ela tem p’ra dizer
Capinaria as ervas daninhas
Que vão surgindo em meu caminho
Se eu escutasse o amor
Não sofria sem razão
Procurava a centelha da paixão
Que não me ilumina
Se eu escutasse
O murmúrio das ondas
Não teria sede de Deus
Ele, alagaria meu coração
De perfeita humildade
Se seu escutasse a alma
Ouviria seus segredo,
Que me iluminaria
O espírito de amor
Se eu escutasse a fé
Vivia com Deus no coração
Não andaria cego,
E só na vida
Mas não, nunca escutei
Sempre estive ausente
E tenho a solidão,
Espinhos, e tristeza
Como companheiras
Do meu infortúnio
De: Fernando Ramos
626
Se eu escutasse os Anjos
E não os homens maus
Ouviria a voz de Deus
Em meu coração
Se eu escutasse os mistérios da ciência
Repletos de dom à sabedoria
Adubaria de felicidade
O meu aprender
Se eu escutasse da natureza
O tanto que ela tem p’ra dizer
Capinaria as ervas daninhas
Que vão surgindo em meu caminho
Se eu escutasse o amor
Não sofria sem razão
Procurava a centelha da paixão
Que não me ilumina
Se eu escutasse
O murmúrio das ondas
Não teria sede de Deus
Ele, alagaria meu coração
De perfeita humildade
Se seu escutasse a alma
Ouviria seus segredo,
Que me iluminaria
O espírito de amor
Se eu escutasse a fé
Vivia com Deus no coração
Não andaria cego,
E só na vida
Mas não, nunca escutei
Sempre estive ausente
E tenho a solidão,
Espinhos, e tristeza
Como companheiras
Do meu infortúnio
De: Fernando Ramos
626
fevereiro 24, 2007
O MUNDO DE COLOMBO
O MUNDO DE COLOMBO
Enorme fatalidade, atroz
Empesta o mundo de Colombo
Em guerras feias, e contra nós
Sofrendo a paz, enorme tombo
Bandeiras de países tristes
Percorrem a miséria alheia
Pobre soldado, um dia partistes
P’ra guerra de causa feia
Colombo, América descobriu
E não foi p'ra esta desgraça
Do velho mundo ele partiu
Concedendo-lhe Deus essa graça
De nada serve tanto progresso
Nessa Pátria dita virtuosa
Procuram guerras, sem regresso
Que Colombo não acharia ditosa
E as Musas do mar de Colombo
Nunca sonharam com tristes actos
Súplica de esperança leva rombo
Se paz, não se transformar em factos
E Colombo, o descobridor
Por mares tortuosos navegou
Buscando na Nau, terras de amor
Pró mundo novo, que ele sonhou
De: Fernando Ramos
624
Enorme fatalidade, atroz
Empesta o mundo de Colombo
Em guerras feias, e contra nós
Sofrendo a paz, enorme tombo
Bandeiras de países tristes
Percorrem a miséria alheia
Pobre soldado, um dia partistes
P’ra guerra de causa feia
Colombo, América descobriu
E não foi p'ra esta desgraça
Do velho mundo ele partiu
Concedendo-lhe Deus essa graça
De nada serve tanto progresso
Nessa Pátria dita virtuosa
Procuram guerras, sem regresso
Que Colombo não acharia ditosa
E as Musas do mar de Colombo
Nunca sonharam com tristes actos
Súplica de esperança leva rombo
Se paz, não se transformar em factos
E Colombo, o descobridor
Por mares tortuosos navegou
Buscando na Nau, terras de amor
Pró mundo novo, que ele sonhou
De: Fernando Ramos
624
fevereiro 23, 2007
POEMA DA NOITE AMADA
POEMA DA NOITE AMADA
Vejo gravado teu fino corpo
Numa rocha coberta de agua
Fico pálido, e um tanto tonto
Beijando-o, sentindo mágoa
Foi um artista da pedra
Quem na rocha o cinzelou
Foi perfeito, na sua regra
E ciúmes, bem me causou
No brilho do entardecer
A rocha esconde-se na onda chegada
Volto, a encontra-la no anoitecer
Com a maré baixa encantada
No clarão da estrela fugida
Surge a brisa fresca da lua
Percorre meus lábios em ferida
Por tanto beijar, essa rocha tua
Uma rosa vermelha e louca
Surge na pedra ao amanhecer
Vem de ti, junto da boca
Filha dum poema de endoidecer
Essa rosa de beleza farta
Nascida no poema da noite amada
Tanto a beijo na pedra amarga
Nos lábios, de tua boca desejada
De: fernando Ramos
623
Vejo gravado teu fino corpo
Numa rocha coberta de agua
Fico pálido, e um tanto tonto
Beijando-o, sentindo mágoa
Foi um artista da pedra
Quem na rocha o cinzelou
Foi perfeito, na sua regra
E ciúmes, bem me causou
No brilho do entardecer
A rocha esconde-se na onda chegada
Volto, a encontra-la no anoitecer
Com a maré baixa encantada
No clarão da estrela fugida
Surge a brisa fresca da lua
Percorre meus lábios em ferida
Por tanto beijar, essa rocha tua
Uma rosa vermelha e louca
Surge na pedra ao amanhecer
Vem de ti, junto da boca
Filha dum poema de endoidecer
Essa rosa de beleza farta
Nascida no poema da noite amada
Tanto a beijo na pedra amarga
Nos lábios, de tua boca desejada
De: fernando Ramos
623
fevereiro 21, 2007
NÃO ME PODES RECUSAR
NÃO ME PODES NEGAR
Podes recusar-me o pão
Que se esgueira p’la seara
Podes me negar a luz
Que se esconde na noite
Podes recusar-me a água
Que se perde no riacho
Podes me negar a papoila
Que não floriu na primavera
Podes recusar-me a chuva
Que neste Inverno tarda aparecer
Agora o que não podes negar,
Mas não me podes recusar, mesmo
É o sorriso das crianças
Porque então...
Meu mundo desabava
De: Fernando Ramos
622
Podes recusar-me o pão
Que se esgueira p’la seara
Podes me negar a luz
Que se esconde na noite
Podes recusar-me a água
Que se perde no riacho
Podes me negar a papoila
Que não floriu na primavera
Podes recusar-me a chuva
Que neste Inverno tarda aparecer
Agora o que não podes negar,
Mas não me podes recusar, mesmo
É o sorriso das crianças
Porque então...
Meu mundo desabava
De: Fernando Ramos
622
fevereiro 20, 2007
ACOMPANHO O TEMPO
ACOMPANHO O TEMPO
Acompanho o tempo presente
Ouvindo o vento, olhando as nuvens
Sentindo a chuva em minha pele
Percebendo as horas da vida
Que vão passando, na sua cadência certa,
Sem atrasos, sem falhar minuto algum
Acompanho o tempo presente
Vendo, o ódio, desprezo, a morte
Que me rodeia, neste mundo de injustiças,
Onde a lágrima turva cai num charco
De maldade, e podridão como sonatas
De más notas, que são linhas tortas do Divino
Acompanho o tempo presente,
Perguntando para onde caminha o planeta
E como resposta vejo:
Novos, e velhos de mão dada,
Jardins florindo, animais correndo,
Searas cultivadas oferecendo o pão da vida
Crianças brincando, saltando e sorrindo
E no seu olhar trazendo a esperança
Mostrando a tudo isto, que o relógio não pára
É como, se este gesto fosse Deus
Escrevendo certo p’las tais linhas tortas
E o mundo gira, gira, gira, gira sobre
Um tempo presente que vai
No seu percurso, sem se saber muito bem
Onde tudo isto vai parar
E eu, acompanho este tempo presente
Como meu destino, onde vou criando
Dia, a dia um novo degrau em minha vida
Este é o mundo de contrastes que anima
E desespera quem nele vive
Por isso... Siga a dança
Que o mundo não pode parar
de: Fernando Ramos
620
Acompanho o tempo presente
Ouvindo o vento, olhando as nuvens
Sentindo a chuva em minha pele
Percebendo as horas da vida
Que vão passando, na sua cadência certa,
Sem atrasos, sem falhar minuto algum
Acompanho o tempo presente
Vendo, o ódio, desprezo, a morte
Que me rodeia, neste mundo de injustiças,
Onde a lágrima turva cai num charco
De maldade, e podridão como sonatas
De más notas, que são linhas tortas do Divino
Acompanho o tempo presente,
Perguntando para onde caminha o planeta
E como resposta vejo:
Novos, e velhos de mão dada,
Jardins florindo, animais correndo,
Searas cultivadas oferecendo o pão da vida
Crianças brincando, saltando e sorrindo
E no seu olhar trazendo a esperança
Mostrando a tudo isto, que o relógio não pára
É como, se este gesto fosse Deus
Escrevendo certo p’las tais linhas tortas
E o mundo gira, gira, gira, gira sobre
Um tempo presente que vai
No seu percurso, sem se saber muito bem
Onde tudo isto vai parar
E eu, acompanho este tempo presente
Como meu destino, onde vou criando
Dia, a dia um novo degrau em minha vida
Este é o mundo de contrastes que anima
E desespera quem nele vive
Por isso... Siga a dança
Que o mundo não pode parar
de: Fernando Ramos
620
fevereiro 17, 2007
ADORMECER NA NOITE
ADORMEÇER NA NOITE
Preciso de descansar meus olhos,
da forte luz que incide sobre páginas
de um livro que vou relendo pouco a pouco
Escrito em pequenas letras que me fazem
piscar em demasia minhas cansadas pálpebras
O vento entra por minha janela
trazendo a brisa gélida da escuridão
E eu, já em dificuldade de desfolhear
as paginas do meu livro,
me deixo adormecer
gozando o eterno sossego da noite
Lá fora, vai brilhando a lua cheia
Lua, de luz pura até doer,
que vai alumiando o prazer de casais
que se vão ofuscando de beleza com todas
as cores da paixão
Onde eles, se vão possuindo no sublime gozo,
por debaixo daquela claridade, que é prelúdio
de uma bela história de amor
Eu, no sono dos justos, faço meu percurso
de descanso, ficando-me por esta solidão
no adormecer da noite, que me levará
até ao aparecer do rei sol,
que acontecerá dentro de algumas horas
Depois da noite se esgueirar entre nuvens,
acordarei pronto p’ra começar
outro dia de labuta, ficando por ali até à noite,
onde novamente, voltarei a desfolhear
mais uma vez o livro,
até ao embebedar do meu adormecer,
como uma rotina imposta por meu destino
E a lua lá estará grandiosa e faceira
no seu reinar, espreitando outros namorados
cujos corações se vão saciar,
buscando a beleza do prazer eterno
da doce paixão
de: Fernando Ramos
619
Preciso de descansar meus olhos,
da forte luz que incide sobre páginas
de um livro que vou relendo pouco a pouco
Escrito em pequenas letras que me fazem
piscar em demasia minhas cansadas pálpebras
O vento entra por minha janela
trazendo a brisa gélida da escuridão
E eu, já em dificuldade de desfolhear
as paginas do meu livro,
me deixo adormecer
gozando o eterno sossego da noite
Lá fora, vai brilhando a lua cheia
Lua, de luz pura até doer,
que vai alumiando o prazer de casais
que se vão ofuscando de beleza com todas
as cores da paixão
Onde eles, se vão possuindo no sublime gozo,
por debaixo daquela claridade, que é prelúdio
de uma bela história de amor
Eu, no sono dos justos, faço meu percurso
de descanso, ficando-me por esta solidão
no adormecer da noite, que me levará
até ao aparecer do rei sol,
que acontecerá dentro de algumas horas
Depois da noite se esgueirar entre nuvens,
acordarei pronto p’ra começar
outro dia de labuta, ficando por ali até à noite,
onde novamente, voltarei a desfolhear
mais uma vez o livro,
até ao embebedar do meu adormecer,
como uma rotina imposta por meu destino
E a lua lá estará grandiosa e faceira
no seu reinar, espreitando outros namorados
cujos corações se vão saciar,
buscando a beleza do prazer eterno
da doce paixão
de: Fernando Ramos
619
fevereiro 14, 2007
O PREGADOR
O PREGADOR
Sou um simples Pregador
Vagueando por ruas escondidas
Falo a corações com grande fervor
São vidas que se sentem perdidas
Amo a grandiosa natureza, e a paz
E as crianças que vivem na rua
Ao pecador Prego tanto, e mais, se for capaz
Até Deus o perdoar, numa paróquia sua
Sou apenas um simples Pregador
Que todos os dias p’las nove horas em ponto
Oro a Cristo, p’ra me conceder este esplendor
De servir os outros, feliz e sempre pronto
Quero ser sempre assim, e assim viver
Que o Divino me conceda tal graça
P’ra que eu, todos os dias até morrer
Pregue o bem, como o destino traça
de: fernando Ramos
616
Sou um simples Pregador
Vagueando por ruas escondidas
Falo a corações com grande fervor
São vidas que se sentem perdidas
Amo a grandiosa natureza, e a paz
E as crianças que vivem na rua
Ao pecador Prego tanto, e mais, se for capaz
Até Deus o perdoar, numa paróquia sua
Sou apenas um simples Pregador
Que todos os dias p’las nove horas em ponto
Oro a Cristo, p’ra me conceder este esplendor
De servir os outros, feliz e sempre pronto
Quero ser sempre assim, e assim viver
Que o Divino me conceda tal graça
P’ra que eu, todos os dias até morrer
Pregue o bem, como o destino traça
de: fernando Ramos
616
fevereiro 13, 2007
PALAVRAS RETIIDAS
PALAVRAS RETIDAS
(soneto)
As palavras retidas em tua mente
Foram guardadas na tarde calma
São pensamentos belos que se sente
Como prazeres gravados na alma
São palavras simples, e de rigor
Evitando momentos dissipados
Estão construídas com tanto amor
Embebedando meus olhos molhados
Brilhando tanto, quando te olham
P’la tardinha no nosso jardim
Fazendo a minha paixão, um festim
Em teus lábios, que os meus molham
Por causa dessas palavras escritas
Que por ti, um dia foram ditas
de: Fernando Ramos
615
(soneto)
As palavras retidas em tua mente
Foram guardadas na tarde calma
São pensamentos belos que se sente
Como prazeres gravados na alma
São palavras simples, e de rigor
Evitando momentos dissipados
Estão construídas com tanto amor
Embebedando meus olhos molhados
Brilhando tanto, quando te olham
P’la tardinha no nosso jardim
Fazendo a minha paixão, um festim
Em teus lábios, que os meus molham
Por causa dessas palavras escritas
Que por ti, um dia foram ditas
de: Fernando Ramos
615
fevereiro 11, 2007
A MULHER MAIS NOVA
A MULHER MAIS NOVA
A mulher mais nova,
pisa as pedras da rua da vida
Do bairro mais negro,
mais negro que a noite
Lá, é o seu local de ganha pão
Ela, a prostituta mais
gentil e mais formosa daquela rua,
todos os dias está por ali
Os homens, os cativa
com sua sensualidade,
p’ra seu leito triste
e melancólico,
onde viola sentimentos
sem remorsos descabidos,
no seu cruel e perfumado prazer,
impondo-lhes um destino
solitário e perigoso
Naquela rua da vida,
a prostituta pensa nos dias
da árdua luta de viver,
que a fazem voltar sempre ali
Saciando seu mórbido prazer
de pensamentos retalhados e atrozes,
consumidos p’la droga diária
que seu corpo permanentemente
e pontualmente, anseia
A mulher mais nova,
sofre com estes dramas pungentes,
de cruas verdades,
que a fazem viver naquela rua,
onde a encontrarão sempre,
até que a morte se decida
De: Fernando Ramos
613
A mulher mais nova,
pisa as pedras da rua da vida
Do bairro mais negro,
mais negro que a noite
Lá, é o seu local de ganha pão
Ela, a prostituta mais
gentil e mais formosa daquela rua,
todos os dias está por ali
Os homens, os cativa
com sua sensualidade,
p’ra seu leito triste
e melancólico,
onde viola sentimentos
sem remorsos descabidos,
no seu cruel e perfumado prazer,
impondo-lhes um destino
solitário e perigoso
Naquela rua da vida,
a prostituta pensa nos dias
da árdua luta de viver,
que a fazem voltar sempre ali
Saciando seu mórbido prazer
de pensamentos retalhados e atrozes,
consumidos p’la droga diária
que seu corpo permanentemente
e pontualmente, anseia
A mulher mais nova,
sofre com estes dramas pungentes,
de cruas verdades,
que a fazem viver naquela rua,
onde a encontrarão sempre,
até que a morte se decida
De: Fernando Ramos
613
fevereiro 10, 2007
TUA VERDADE
TUA VERDADE
Sob a Aura, está a verdade
Que no infinito é apreciada
Ela traz, paz e Liberdade
A uma alma desesperada
Afasta, esse sofrimento aflito
Da voz rouca e cansada
Que canta por um amor bendito
P’ra tua vida desencantada
Um dia ele aparece
E darás graças ao Divino
Na vida, um amor acontece
Está escrito no trilho do destino
Essa será a verdade
E também tua razão
Olha o futuro sem vaidade
Porque não te dará, ilusão
De: Fernando Ramos
612
Sob a Aura, está a verdade
Que no infinito é apreciada
Ela traz, paz e Liberdade
A uma alma desesperada
Afasta, esse sofrimento aflito
Da voz rouca e cansada
Que canta por um amor bendito
P’ra tua vida desencantada
Um dia ele aparece
E darás graças ao Divino
Na vida, um amor acontece
Está escrito no trilho do destino
Essa será a verdade
E também tua razão
Olha o futuro sem vaidade
Porque não te dará, ilusão
De: Fernando Ramos
612
fevereiro 09, 2007
O GRITO DOS BONS
O GRITO DOS BONS
Oh meu Deus!
Falamos contigo e não respondes!
Qual o teu mundo, qual a tua estrela?
Em que local do céu te escondes
que nem sequer te ouvimos
À mais de dois mil anos
que o mundo grita por ti
em preces de aflição
Onde estás senhor
que não ouves nossas suplicas?
O mundo gira em desespero.
ouve senhor o nosso grito
Ouve pelo menos o grito dos bons,
daqueles que de ti anseiam
a Santa piedade,
o teu perdão para os pecadores
Onde andas senhor?
O que preocupa
é o grito dos sofredores,
e o teu silencio,
para com aqueles
que vão permitindo este
descalabro do mundo,
onde a morte, a ganância,
e a miséria vão ganhando
um lugar injusto
Ouve-nos senhor,
dá a tua razão a este mundo,
e que a paz seja o sonho
constante da vida
A vida está a passar num instante,
e tu sabes que esse instante
é já amanhã,
Dá-nos tempo senhor
p'ra nos perdoares,
dá-nos a tua bondade
Ouve-nos senhor,
pedimos tua clemência
para os não merecedores
de tua graça
Dá-nos sempre, mas sempre
o teu mar de amor
De: Fernando Ramos
608
Oh meu Deus!
Falamos contigo e não respondes!
Qual o teu mundo, qual a tua estrela?
Em que local do céu te escondes
que nem sequer te ouvimos
À mais de dois mil anos
que o mundo grita por ti
em preces de aflição
Onde estás senhor
que não ouves nossas suplicas?
O mundo gira em desespero.
ouve senhor o nosso grito
Ouve pelo menos o grito dos bons,
daqueles que de ti anseiam
a Santa piedade,
o teu perdão para os pecadores
Onde andas senhor?
O que preocupa
é o grito dos sofredores,
e o teu silencio,
para com aqueles
que vão permitindo este
descalabro do mundo,
onde a morte, a ganância,
e a miséria vão ganhando
um lugar injusto
Ouve-nos senhor,
dá a tua razão a este mundo,
e que a paz seja o sonho
constante da vida
A vida está a passar num instante,
e tu sabes que esse instante
é já amanhã,
Dá-nos tempo senhor
p'ra nos perdoares,
dá-nos a tua bondade
Ouve-nos senhor,
pedimos tua clemência
para os não merecedores
de tua graça
Dá-nos sempre, mas sempre
o teu mar de amor
De: Fernando Ramos
608
fevereiro 07, 2007
OUTONO MELANCÓLICO
OUTONO MELANCÓLICO
Esta manhã fria, e chuvosa de Outono
Me deixa triste e melancólica
Por mim deslizam
lembranças do nosso amor
Tenho tanto medo que não voltes
P’ra meu lado,
meu amor
Nesta melancolia de tempo
um sentimento me invade
por não estares
Restando a triste sensação
De vazio p'lo que não fizemos,
e nem dissemos
E a chuva bate na janela
como causa do inverno
que se aproxima,
tão sombrio, como tua ausência
Guardo ainda a esperança
de teu regresso,
que mora num sonho constante,
como constante é o meu
pensamento em ti
Ele me faz viver triste e melancólica
neste Outono
que vai parindo o Inverno
de: Fernando Ramos
605
Esta manhã fria, e chuvosa de Outono
Me deixa triste e melancólica
Por mim deslizam
lembranças do nosso amor
Tenho tanto medo que não voltes
P’ra meu lado,
meu amor
Nesta melancolia de tempo
um sentimento me invade
por não estares
Restando a triste sensação
De vazio p'lo que não fizemos,
e nem dissemos
E a chuva bate na janela
como causa do inverno
que se aproxima,
tão sombrio, como tua ausência
Guardo ainda a esperança
de teu regresso,
que mora num sonho constante,
como constante é o meu
pensamento em ti
Ele me faz viver triste e melancólica
neste Outono
que vai parindo o Inverno
de: Fernando Ramos
605
fevereiro 05, 2007
DEUS É AMOR
DEUS É AMOR
Há um Deus, que é o meu
Que me dá amor e felicidade
Por muitos, muitos ele sofreu
Sem dó, nem piedade
Outros tem, o Deus deles
Que dizem ser de eternidade
Só não sei se é um daqueles
Que distribui amor e caridade
É que há, quem defenda seu Deus
Fazendo a guerra, e não a paz
Matando muitos irmãos seus
O meu Deus, isso não é capaz
Abram a vosso coração à coragem
Sem medo, e deixem de sofrer
Neste mundo, estão só de passagem
Vivam em paz, a vida não é p'ra perder
Nosso Deus é de puro amor
Amem a vida que ele deu
Rezem-lhe sem algum temor
Ele vos dará liberdade e apogeu
Se o teu Deus é tão bom
Nada tens a recear
Respeitar o dos outros, é um dom
Que não te leva a pecar
Esse, é um Deus de amor
Claro que fico contente
O meu também é um Deus Senhor
Porque é teu, e de toda a gente
de: fernando ramos
604
Há um Deus, que é o meu
Que me dá amor e felicidade
Por muitos, muitos ele sofreu
Sem dó, nem piedade
Outros tem, o Deus deles
Que dizem ser de eternidade
Só não sei se é um daqueles
Que distribui amor e caridade
É que há, quem defenda seu Deus
Fazendo a guerra, e não a paz
Matando muitos irmãos seus
O meu Deus, isso não é capaz
Abram a vosso coração à coragem
Sem medo, e deixem de sofrer
Neste mundo, estão só de passagem
Vivam em paz, a vida não é p'ra perder
Nosso Deus é de puro amor
Amem a vida que ele deu
Rezem-lhe sem algum temor
Ele vos dará liberdade e apogeu
Se o teu Deus é tão bom
Nada tens a recear
Respeitar o dos outros, é um dom
Que não te leva a pecar
Esse, é um Deus de amor
Claro que fico contente
O meu também é um Deus Senhor
Porque é teu, e de toda a gente
de: fernando ramos
604
fevereiro 01, 2007
FLORES DO NOSSO JARDIM
FLORES DO NOSSO JARDIM
(soneto)
As flores sorriem quando passas
Naquele jardim, que é meu e teu
Elas perfumam o ar, dando graças
Sempre que dizes que teu amor, sou eu
E os jasmins brotam doces fragrâncias
Quando teus lábios beijam os meus
Nesse jardim onde brincam crianças
As flores embelezam o brilho, de olhos teus
Que sempre vêem o que eu não vejo
Quando estou a contemplar
Teu lindo corpo que tanto desejo
E as flores do nosso lindo jardim
Ficam viçosas por nos ver amar
Por debaixo da arvore na sombra sem fim
De: Fernando Ramos
603
(soneto)
As flores sorriem quando passas
Naquele jardim, que é meu e teu
Elas perfumam o ar, dando graças
Sempre que dizes que teu amor, sou eu
E os jasmins brotam doces fragrâncias
Quando teus lábios beijam os meus
Nesse jardim onde brincam crianças
As flores embelezam o brilho, de olhos teus
Que sempre vêem o que eu não vejo
Quando estou a contemplar
Teu lindo corpo que tanto desejo
E as flores do nosso lindo jardim
Ficam viçosas por nos ver amar
Por debaixo da arvore na sombra sem fim
De: Fernando Ramos
603
DAR A MÃO
DAR A MÃO
No ódio, só vem a dor
que deixa um coração destroçado
Se a outros não entrar nosso amor
não haverá um futuro esperançado
Será na honestidade, respeito, lealdade,
na atitude, capacidade e luta
Que lhes indicamos com muita humildade
como se deve ser sério, na disputa
Dizem que todos somos iguais,
mas cada um é diferente de capacidade
Vivemos em ambientes naturais
só temos de aproveitar sua qualidade
Não seremos de certo os melhores
se por vaidade, com isso nos deslumbramos
Aí, até seremos bem piores
que aqueles, a quem dizemos que amamos
Num dar a mão, estará a diferença
é sinal que connosco se poderá contar
Só se precisa alguma paciência
porque o amor, acabará por entrar
De: Fernando Ramos
602
No ódio, só vem a dor
que deixa um coração destroçado
Se a outros não entrar nosso amor
não haverá um futuro esperançado
Será na honestidade, respeito, lealdade,
na atitude, capacidade e luta
Que lhes indicamos com muita humildade
como se deve ser sério, na disputa
Dizem que todos somos iguais,
mas cada um é diferente de capacidade
Vivemos em ambientes naturais
só temos de aproveitar sua qualidade
Não seremos de certo os melhores
se por vaidade, com isso nos deslumbramos
Aí, até seremos bem piores
que aqueles, a quem dizemos que amamos
Num dar a mão, estará a diferença
é sinal que connosco se poderá contar
Só se precisa alguma paciência
porque o amor, acabará por entrar
De: Fernando Ramos
602
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