fevereiro 23, 2007
POEMA DA NOITE AMADA
POEMA DA NOITE AMADA
Vejo gravado teu fino corpo
Numa rocha coberta de agua
Fico pálido, e um tanto tonto
Beijando-o, sentindo mágoa
Foi um artista da pedra
Quem na rocha o cinzelou
Foi perfeito, na sua regra
E ciúmes, bem me causou
No brilho do entardecer
A rocha esconde-se na onda chegada
Volto, a encontra-la no anoitecer
Com a maré baixa encantada
No clarão da estrela fugida
Surge a brisa fresca da lua
Percorre meus lábios em ferida
Por tanto beijar, essa rocha tua
Uma rosa vermelha e louca
Surge na pedra ao amanhecer
Vem de ti, junto da boca
Filha dum poema de endoidecer
Essa rosa de beleza farta
Nascida no poema da noite amada
Tanto a beijo na pedra amarga
Nos lábios, de tua boca desejada
De: fernando Ramos
623
Vejo gravado teu fino corpo
Numa rocha coberta de agua
Fico pálido, e um tanto tonto
Beijando-o, sentindo mágoa
Foi um artista da pedra
Quem na rocha o cinzelou
Foi perfeito, na sua regra
E ciúmes, bem me causou
No brilho do entardecer
A rocha esconde-se na onda chegada
Volto, a encontra-la no anoitecer
Com a maré baixa encantada
No clarão da estrela fugida
Surge a brisa fresca da lua
Percorre meus lábios em ferida
Por tanto beijar, essa rocha tua
Uma rosa vermelha e louca
Surge na pedra ao amanhecer
Vem de ti, junto da boca
Filha dum poema de endoidecer
Essa rosa de beleza farta
Nascida no poema da noite amada
Tanto a beijo na pedra amarga
Nos lábios, de tua boca desejada
De: fernando Ramos
623
Subscrever Mensagens [Atom]