abril 05, 2008

DEIXEM-NO RIR

DEIXEM-NO RIR

Ao final da tarde
Quando o sol vai de abalada
Dá um prazer danado
Escutar algumas pérolas
De Jorge Palma
E nesse doce entardecer
A melodia entra sem bater
Sem precisar de se anunciar
Numa rádio qualquer

O artista deambula seu gozo
E vai dizendo a alma poeta
Só como ele a espreita
É assim a velha estrada
De sua musica aromática
Que ao piano, ou à guitarra
Mostra a raça e o coração
Em teimosos poemas
Ao amor, e á vida

Vai suplicando pelos dedos
Num teclado de piano
Para o deixarem rir
Na voz que engrandece os génios
Tocando e escrevendo
O que nós ouvimos como
Uma perpétua sinfonia
Que passa por toda a existência
A nossa existência

E ao som de pura liberdade
De compor
Vai soluçando magia
No melhor que pode oferecer
Como se fosse um fetiche
De emoções dentro de sonhos
Que se vão ouvir e ler
Através dos tempos
E ele num espirito de saudade
Vai suplicando arduamente
Para o deixarem rir

De: Fernando Ramos
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