junho 26, 2007
JORNALISTA E O POETA
JORNALISTA E O POETA
Surgem palavras p’ra poemas
Ou noticias, na imaginação fértil
De quem escreve
Elas, vêem cheias de acontecimentos
do nosso dia, a dia
Que vai dando noticias do momento
Saídas p’la ponta do lápis de carvão
Registando-se cada facto nas silabas
Que vão garreando com ideias
Para o pensamento deixar cair
Numa folha branca
Que faltará afinal?
Um elo, um rasto de informação
Para o criativo melhorar o que escreve?
Pobre do escritor, que p’la frente
Ou por detrás de uma máscara,
Por vezes não lhe ocorre
As palavras certas
Luta, estrebucha, e para quê?
Se nas palavras está toda a verdade
Está lá tudo do pensamento humano
Sem uma única falha
Mesmo a inspiração fatigada
Essa inspiração que por vezes
Vem com o cansaço
Do jornalista que escreve
Mas elas, as palavras
Vão surgindo uma a uma
Pró escrivão, como uma poesia
De choros, onde lágrimas
São letras que anseiam p’lo final
do poema, ou da noticia
Que sairá num livro,
Ou num jornal do dia
Ó divino, como és generoso
E dás a razão, e certeza do saber
Ao jornalista, e ao inspirador
Numa mistura de ideias
Deixadas na folha de papel
Com a pequena diferença de inspiração
Entre o jornalista, e o poeta
De: Fernando Ramos
743
Surgem palavras p’ra poemas
Ou noticias, na imaginação fértil
De quem escreve
Elas, vêem cheias de acontecimentos
do nosso dia, a dia
Que vai dando noticias do momento
Saídas p’la ponta do lápis de carvão
Registando-se cada facto nas silabas
Que vão garreando com ideias
Para o pensamento deixar cair
Numa folha branca
Que faltará afinal?
Um elo, um rasto de informação
Para o criativo melhorar o que escreve?
Pobre do escritor, que p’la frente
Ou por detrás de uma máscara,
Por vezes não lhe ocorre
As palavras certas
Luta, estrebucha, e para quê?
Se nas palavras está toda a verdade
Está lá tudo do pensamento humano
Sem uma única falha
Mesmo a inspiração fatigada
Essa inspiração que por vezes
Vem com o cansaço
Do jornalista que escreve
Mas elas, as palavras
Vão surgindo uma a uma
Pró escrivão, como uma poesia
De choros, onde lágrimas
São letras que anseiam p’lo final
do poema, ou da noticia
Que sairá num livro,
Ou num jornal do dia
Ó divino, como és generoso
E dás a razão, e certeza do saber
Ao jornalista, e ao inspirador
Numa mistura de ideias
Deixadas na folha de papel
Com a pequena diferença de inspiração
Entre o jornalista, e o poeta
De: Fernando Ramos
743
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