maio 23, 2007

A VIDA ESPANTA-SE

A VIDA ESPANTA-SE
(soneto)

Dão-nos castigos, ásperos, e ferozes
Vem a dor, e o grito da alma
Surge a bomba, em tarde calma
Chora o mundo, o feito dos algozes

O silêncio dos justos é perturbado
A paz estremece, mas não cai
Uma criança, p’ra sua mãe já não vai
A solidariedade e o amor, foi baleado

Foram ordens do chantagista!
Que o homem bomba respeitou
É um acto cobarde, de mau artista

Lá fora... O mundo levanta-se
O terrorismo estúpido não ganhou
A própria vida, espanta-se!

De: Fernando Ramos
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