maio 06, 2007

ESPERANÇA FUGIDA

ESPERANÇA FUGIDA

Ó esperança não fujas
Deste meu sentido vasto
Que na bruma da noite
Me incómoda no leito
Tu que és guarda da solidão
Do meu inóspito peito

Nas madrugadas solitárias
Brandamente lá surge o sono
Vindo de caminhos tumultuosos
Trazendo o mensageiro incolor
Que voará em perfumes preciosos
Distribuído leve odor

E a doce esperança
Que vagueia no ar
Recebida em meu coração
Oferta tanta ilusão
Enchendo-me a alma
De odores de sua razão

Empregnando fidelidade a Deus
Meu rei, e senhor da esperança
Que a todos guarda sem pudor
Na sua boa cristandade
No meio de servos escolhidos
Jurando paz, e liberdade

De: Fernando Ramos
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