maio 24, 2007
BOTE DE VELAS QUEBRADAS
BOTE DE VELAS QUEBRADAS
O bote desliza no mar salgado
Nas ondas valiosas como ouro em pó
P’ra um pescador de rosto enrugado
Que olha as redes, fazendo-lhe dó
São tristezas salpicadas de choro
Naquele seu mar, a poente
Ali o peixe é pouco, e não é ouro
Já outras fainas, o deixavam contente
E no seu bote de velas quebradas
O pobre mestre insiste na pescaria
Enclausurado naquele mar talhado
Pede a Deus uma faina de alegria
Embalado p’lo sopro do vento
Vai amaldiçoando sua má pesca
Por isso, Deus não lhe dá alento
Vai ele pecando, à faina que resta
Seu Senhor, o arrependimento não ouve
De seus pecados já cometidos
Não mostrou pena, e Deus soube
Não havendo mais, já tempos idos
De: Fernando Ramos
719
O bote desliza no mar salgado
Nas ondas valiosas como ouro em pó
P’ra um pescador de rosto enrugado
Que olha as redes, fazendo-lhe dó
São tristezas salpicadas de choro
Naquele seu mar, a poente
Ali o peixe é pouco, e não é ouro
Já outras fainas, o deixavam contente
E no seu bote de velas quebradas
O pobre mestre insiste na pescaria
Enclausurado naquele mar talhado
Pede a Deus uma faina de alegria
Embalado p’lo sopro do vento
Vai amaldiçoando sua má pesca
Por isso, Deus não lhe dá alento
Vai ele pecando, à faina que resta
Seu Senhor, o arrependimento não ouve
De seus pecados já cometidos
Não mostrou pena, e Deus soube
Não havendo mais, já tempos idos
De: Fernando Ramos
719
Subscrever Mensagens [Atom]