abril 05, 2007
SUSPIRAR À LUA
SUSPIRAR À LUA
Suspirei à lua, minha amiga na noite
Fiz poemas à rosa, que encontrei na rua
Ouvi escravos falarem, do vil açoite
E da fome, sua doença nua
Sob o olhar da lua, eu vislumbrei
Noites boas, que me trazem emoção
Ofereci poemas à lua, e também chorei
P’la liberdade dos escravos, que é ilusão
Se a escravidão acabar, eu cantarei
À Lua, por quem ando a suspirar
E em noites de inspiração, também farei
Mais poesia à rosa, pró trovador cantar
Suspiro à lua, e estou gostando
As suas noites são de enorme paixão
Poemas à rosa vou declamando
Mas, à boca dos escravos, não chega pão
Com isso, sua fome não tem fim à vista
Nem há mais noites de luar, inspiradas
A rosa murchou, nem à poesia que resista
À hipocrisia do mundo, de lágrimas deitadas
De: Fernando Ramos
668
Suspirei à lua, minha amiga na noite
Fiz poemas à rosa, que encontrei na rua
Ouvi escravos falarem, do vil açoite
E da fome, sua doença nua
Sob o olhar da lua, eu vislumbrei
Noites boas, que me trazem emoção
Ofereci poemas à lua, e também chorei
P’la liberdade dos escravos, que é ilusão
Se a escravidão acabar, eu cantarei
À Lua, por quem ando a suspirar
E em noites de inspiração, também farei
Mais poesia à rosa, pró trovador cantar
Suspiro à lua, e estou gostando
As suas noites são de enorme paixão
Poemas à rosa vou declamando
Mas, à boca dos escravos, não chega pão
Com isso, sua fome não tem fim à vista
Nem há mais noites de luar, inspiradas
A rosa murchou, nem à poesia que resista
À hipocrisia do mundo, de lágrimas deitadas
De: Fernando Ramos
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