abril 21, 2007
PORQUÊ TANTAS MENTIRAS?
PORQUÊ TANTAS MENTIRAS?
Lá fora, e cá dentro
um mundo cruel e egoísta,
mente com enorme naturalidade
Mente, porque os homens falam de paz,
e por interesses que se advinha
ela não acontece
Porquê tantas mentiras?
Se todos sabemos, que de paz só se fala
Morrem inocentes, crianças, velhos e pobres,
por bombas colocadas
em nome de bonitos ideais
Precisamente, por alguns que apregoam a paz,
mas mais não fazem, que lutar p’la defesa
dos seus magnânimos interesses
E vejam...
Até se grita por paz
quando loucos tudo destroem,
matam, e falam em nome de Deus
Porquê tantas mentiras?
Se é mais verdadeiro
o amor das borboletas p’las flores
Se é mais verdadeiro o mel
que as abelhas nos presenteiam
Se é mais verdadeiro o voo do condor
Se é mais verdadeiro
O olhar piedoso de Cristo,
crucificado por nós na cruz
Porquê tantas mentiras?
Se lá fora, continua o troar dos canhões
Se lá fora, e cá dentro
ouço o choro da pobreza
Se lá fora, a chuva do mal
não pára de salpicar de morte, a vida
Porquê tantas mentiras?
Se nos andamos a enganar,
Se a paz p’ra tantos, só chega na morte
Porquê tantas mentiras?
Porque nos enganam
os senhores do poder
com promessas cheias de esperança,
Se vivem em palácios
repletos de opulência,
e dum futuro sempre risonho só p’ra eles
Se apenas, e só apenas
nos espera a mentira!
De: Fernando Ramos
680
Lá fora, e cá dentro
um mundo cruel e egoísta,
mente com enorme naturalidade
Mente, porque os homens falam de paz,
e por interesses que se advinha
ela não acontece
Porquê tantas mentiras?
Se todos sabemos, que de paz só se fala
Morrem inocentes, crianças, velhos e pobres,
por bombas colocadas
em nome de bonitos ideais
Precisamente, por alguns que apregoam a paz,
mas mais não fazem, que lutar p’la defesa
dos seus magnânimos interesses
E vejam...
Até se grita por paz
quando loucos tudo destroem,
matam, e falam em nome de Deus
Porquê tantas mentiras?
Se é mais verdadeiro
o amor das borboletas p’las flores
Se é mais verdadeiro o mel
que as abelhas nos presenteiam
Se é mais verdadeiro o voo do condor
Se é mais verdadeiro
O olhar piedoso de Cristo,
crucificado por nós na cruz
Porquê tantas mentiras?
Se lá fora, continua o troar dos canhões
Se lá fora, e cá dentro
ouço o choro da pobreza
Se lá fora, a chuva do mal
não pára de salpicar de morte, a vida
Porquê tantas mentiras?
Se nos andamos a enganar,
Se a paz p’ra tantos, só chega na morte
Porquê tantas mentiras?
Porque nos enganam
os senhores do poder
com promessas cheias de esperança,
Se vivem em palácios
repletos de opulência,
e dum futuro sempre risonho só p’ra eles
Se apenas, e só apenas
nos espera a mentira!
De: Fernando Ramos
680
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