abril 24, 2007

O BORDEL DA VIDA

O BORDEL DA VIDA

Os dias passam velozmente
Entrando p’la porta do Bordel
Trazendo mágoas repletas
De histórias da vida
Lá dentro, marionetes do poder
Obedecem como prostitutas baratas
Ao seu amo explorador
Que ao mesmo tempo é seu rei
Rei da podridão que produz
Num ambiente poluído de ódio misterioso
Onde esse reizinho se sente muito bem
Talvez bem de mais

É um lugar perfeito
Para este personagem único!
É como o figurante de um
Livro da banda desenhada,
Onde o terror se rabisca
p’la ponta de um lápis.
A vingança, a destruição, e o mal,
São gravados na folha de papel
Com a mesma precisão de um tiro
Dado por este péssimo personagem
Mostrando ele. a suja miséria causadora
da destruição da nossa sociedade
Vivida no exterior ao bordel

Lá dentro, prostitutas da desgraça,
Deixando muito a desejar ás outras
Que buscam apenas alguns trocos
P’ra viver, apenas isso
Vão servindo seus clientes,
Com a distribuição, não de carinho, amor,
Sorrisos, mas sim do que aqueles homens
Tem de mais nefasto à sua própria vida
Que são as armas de todo o tipo de fogo
O importante é que sejam do último modelo
Daquelas que qualquer senhor da guerra
Ambiciona e sonha, em ter
Em suas próprias mãos
P’ra acarinhar, e para vincar bem o seu poder
E desprezo p’lo seu semelhante, e irmão
E o mundo da paz, pergunta assustado:
Mas não será possível fechar
todos os bordeis da desgraça humana?

de: Fernando Ramos
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