abril 08, 2007
A LOUCURA NO OÁSIS
A LOUCURA NO OÁSIS
À entrada do Oásis, no médio Oriente
espalham-se gritos de desespero
A morte ronda p’lo cérebro de outros
que de tirania, em tirania, chegam à guerra
mais suja, mais hipócrita, mais cínica
que a humanidade em outros tempos
também já tem conhecido
E naquele Oásis, vai-se de má política,
em má política, até chegarem ao túmulo
como um ritual, onde os actores do mal
geralmente são sempre os mesmos
Ali, o perdão parece não existir
E em cada rebentamento,
por cada corpo tombado
floresce mais ódio dentro do Oásis,
bem dentro, onde existem trilhos
demasiados perigosos,
p’ra homens de boa vontade
E os vivos de paz,
escondidos em escombros pensam
que todos os dias vão morrer,
lamentando-se da sua triste existência
A compaixão de alguns,
não passa de salpicos de inverno
que vê jorrar o sangue dos inocentes,
não se querendo aparceber dos suplícios,
e dos gemidos de adultos e crianças,
que se fazem ouvir naquele inferno
Onde a loucura, tomou conta da primeira
fila do átrio podre da guerra,
que se vai desenvolvendo em espiral
Num pesadelo estúpido, e delirante,
promovido p’los senhores todos poderosos
Ali, soldados de botas cardadas de crime
vagueiam dentro do seu terror,
causando o apocalipse daquele território,
aos inocentes que nada querem ter a ver
com a guerra, e que apenas pedem paz
A paz dos silêncios que demora em chegar
Esperando e insistindo sempre na
boa vontade dos homens,
que vão querendo gerir o mundo,
no sentido contrário aquele horror
Na porta de passagem para o Oásis,
ansiosamente por entrar
está alguma esperança,
também ela querendo dar mais
uma oportunidade a sonhos de vidas
que lá dentro, tontamente são perdidos
Acontecendo isto, de dinastia em dinastia
até chegarem ao ódio,
onde cada vez há mais ódio
que nunca promoverá a paz,
Oxalá eu me engane!
de: Fernando Ramos
670
À entrada do Oásis, no médio Oriente
espalham-se gritos de desespero
A morte ronda p’lo cérebro de outros
que de tirania, em tirania, chegam à guerra
mais suja, mais hipócrita, mais cínica
que a humanidade em outros tempos
também já tem conhecido
E naquele Oásis, vai-se de má política,
em má política, até chegarem ao túmulo
como um ritual, onde os actores do mal
geralmente são sempre os mesmos
Ali, o perdão parece não existir
E em cada rebentamento,
por cada corpo tombado
floresce mais ódio dentro do Oásis,
bem dentro, onde existem trilhos
demasiados perigosos,
p’ra homens de boa vontade
E os vivos de paz,
escondidos em escombros pensam
que todos os dias vão morrer,
lamentando-se da sua triste existência
A compaixão de alguns,
não passa de salpicos de inverno
que vê jorrar o sangue dos inocentes,
não se querendo aparceber dos suplícios,
e dos gemidos de adultos e crianças,
que se fazem ouvir naquele inferno
Onde a loucura, tomou conta da primeira
fila do átrio podre da guerra,
que se vai desenvolvendo em espiral
Num pesadelo estúpido, e delirante,
promovido p’los senhores todos poderosos
Ali, soldados de botas cardadas de crime
vagueiam dentro do seu terror,
causando o apocalipse daquele território,
aos inocentes que nada querem ter a ver
com a guerra, e que apenas pedem paz
A paz dos silêncios que demora em chegar
Esperando e insistindo sempre na
boa vontade dos homens,
que vão querendo gerir o mundo,
no sentido contrário aquele horror
Na porta de passagem para o Oásis,
ansiosamente por entrar
está alguma esperança,
também ela querendo dar mais
uma oportunidade a sonhos de vidas
que lá dentro, tontamente são perdidos
Acontecendo isto, de dinastia em dinastia
até chegarem ao ódio,
onde cada vez há mais ódio
que nunca promoverá a paz,
Oxalá eu me engane!
de: Fernando Ramos
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