outubro 13, 2006
LISBOA E OS PREGOEIROS
LISBOA E OS PREGOEIROS
No fins das noites frias
Chega o sol p’la aurora
A Lisboa de alegrias
Ouvindo-se pregões nessa hora
Brilhavam tantos corações,
Ao pregoar da linda Sardinha
Mais a Fava Rica, das ilusões
E um grito, “Olha a Baunilha”
Na Lisboa de outra era,
Também havia o Funileiro
A Língua da Sogra, que não era fera
E a sorte grande do Cauteleiro
Não faltavam sonhos, nem fantasia
A estes bonitos pregões Alfacinhas
Era a Mouraria na sua magia,
Nas aberturas de suas Tasquinhas
Lá estava o Ferro Velho, cantor,
Mais o da Palha Barata
O Queijo Saloio, e o Amolador
Dessa Lisboa pouco farta
Mas não faltava algum comer,
E tinha-se o Bolinhas de Berlim,
Trapos e Garrafas p’ra Vender
Mais o Petrolino, o Carapau, tudo enfim
E as senhoras lá das ruas,
Iam todas ás janelas
Olhavam no Tejo as faluas,
Quem as via, gostava delas
Era assim Lisboa de outras épocas
Na sua limitada liberdade
Os pregoeiros, estavam nas horas certas
Hoje não existem, ficou a saudade
De: Fernando Ramos
548
No fins das noites frias
Chega o sol p’la aurora
A Lisboa de alegrias
Ouvindo-se pregões nessa hora
Brilhavam tantos corações,
Ao pregoar da linda Sardinha
Mais a Fava Rica, das ilusões
E um grito, “Olha a Baunilha”
Na Lisboa de outra era,
Também havia o Funileiro
A Língua da Sogra, que não era fera
E a sorte grande do Cauteleiro
Não faltavam sonhos, nem fantasia
A estes bonitos pregões Alfacinhas
Era a Mouraria na sua magia,
Nas aberturas de suas Tasquinhas
Lá estava o Ferro Velho, cantor,
Mais o da Palha Barata
O Queijo Saloio, e o Amolador
Dessa Lisboa pouco farta
Mas não faltava algum comer,
E tinha-se o Bolinhas de Berlim,
Trapos e Garrafas p’ra Vender
Mais o Petrolino, o Carapau, tudo enfim
E as senhoras lá das ruas,
Iam todas ás janelas
Olhavam no Tejo as faluas,
Quem as via, gostava delas
Era assim Lisboa de outras épocas
Na sua limitada liberdade
Os pregoeiros, estavam nas horas certas
Hoje não existem, ficou a saudade
De: Fernando Ramos
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