setembro 01, 2006

UM NÃO PURO

UM NÃO PURO

Uma nuvem de negro pó,
cobre os raios solares da tarde
Que entra por uma janela só,
onde amarram quem não é cobarde
Ele, lá vive com a esperança,
a sua réstia de liberdade
Que a persegue, e não se cansa,
porque a procura de vontade

Quem o prende são os abutres do terror,
Jogam sua vida num inferno profundo
Obrigando-o a um refugiou de pavor,
com medo que ele fale ao mundo
Está sitiado na sua cidade,
não sai porque lhe espera a morte
Talvez a sua chave de liberdade
e por tudo que sofre, a sua sorte

É indesejado porque diz sua razão,
que não é a do poder instituído
Que lhe rouba, prende e maltrata sem a noção,
De ser a sina dos insatisfeitos de orgulho ferido
Diz que é preciso dizer não, um não puro
ao analfabetismo, à miséria e à justiça perdida
Eles o torturam, e o rodeiam com um muro,
que lhe ocultam o amor, a solidariedade, e a vida

São os esbirros que nada constróem,
nem o saber, a cultura, do teatro, uma cena
São os odiosos que tudo destroem,
só merecem desprezo e pena
E nesta prisão sem lei constituída,
padece um lutador de estigmas impostos
Que ama a vida, e quer a pátria renascida
Para um povo que à luta, estão dispostos

de: fernando ramos
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