setembro 21, 2006

MINHA GUITARRA

MINHA GUITARRA

Meus dedos percorrem, a guitarra
Que chora um fado tristonho
Ao momento, o fadista se agarra
Com dor, que para ele é medonho

Ele canta este difícil lamento
Em sua voz rouca, mas segura
No poema deixa seu alento
roubado da alma, de vida dura

A guitarra vai no timbrezinho
Com outras violas, e violas baixo
Tocam a traição, que está bem pertinho
Deixando o fadista muito embaixo

E naquele ambiente castiço
Minha guitarra chora baixinho
O fadista me agradece sem feitiço
Por tocar aquele fado choradinho

De: fernando ramos
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