setembro 29, 2006

CRAVO VERMELHO

CRAVO VERMELHO

Hoje ofereci o cravo vermelho
ao mendigo da minha Avenida
perguntou, e pediu um conselho
Se o cravo mudava sua vida

Olhei para ele, e emudeci
Resposta esperava com ansiedade
Disse-lhe que nem não, nem sim
Mas falei-lhe de Liberdade

Ele deu uma gargalhada
E aí, eu não percebi
É que a dele tinha sido roubada
Porque nunca a viu por aí

E ainda me disse mais
Liberdade é não mendigar
É amor, solidariedade, e outros tais
Que a ele não deixavam chegar

Mas ficou com o cravo vermelho
Com a esperança da vida mudar
E se alguém, se vir ao espelho
Aquele rosto irá encontrar

de: fernando ramos
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