junho 25, 2006

TRAVESSA DO CAVACO

TRAVESSA DO CAVACO

Fui à travessa do Cavaco
procurar a felicidade
Encontrei o local estragado
ruído pela antiguidade
Pobre travessa que estás gasta
lá para os lados de Évora
O tempo a beleza de ti afasta
e tuas velhas paredes conserva

Travessa onde me apaixonei
por uma mulher de beleza sublime
Mais tarde, dela me afastei
senão teria de cometer um crime
É que ela era uma louca varrida
com a grandeza de sua beleza,
Parecia um cavalo sem brida
querendo amor até na mesa

E eu de bons costumes
àquela fornalha não me habituei
Deixei-a nos seus queixumes
e à travessa não mais voltei
Não é que eu seja fraco
até almejo um amor incandescente
Mulher p’ra mim tem de ser de bom trato
e não de sexo doido e permanente

Hoje vou à Travessa e sorriu
pela peripécia então passada
Com ela eu nunca tinha frio
E comigo andava sempre desvairada

de: fernando ramos
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