maio 10, 2006

OS DEUSES NÃO ESTÃO LOUCOS

OS DEUSES NÃO ESTÃO LOUCOS

Vão saber a novidade,
Das terras dos Deuses do amor
Encontram-se dois artistas de saudade
Um é fadista, o outro, um grande senhor

Amália a nossa fadista,
E Camões o grande escritor
Imaginem o encontro desta artista
Com o poeta do amor

É que Camões, Amália cantava
E a nós nos deslumbrava
Ele, era Violante que amava
O povo, por seus poemas chorava

Fez-se no céu, uma festa celestial
Caldo verde, e jaquinzinhos se comera
Bebeu-se um vinho tinto espiritual
Na tasca onde S. Pedro os recebera

Falaram de Portugal
Das tabuinhas, e das Caravelas
Foram lembranças sem igual
Que os dois tiveram à luz das velas

Bonita aquela festa,
Que de cultura se tratou
Amália cantou Camões
E ele por ela, se apaixonou

Coitada da Violante,
Trocada por Amália, a fadista
Camões disse a ela num instante
Que era só uma paixão de artista

Lindos poemas Amália cantou
Lá na tasca do céu de Deus
S. Pedro até vibrou
Da poesia que Camões escreveu

Os Deuses não estão loucos
Diz o povo na sua mestria
Camões e Amália não são poucos
Para nos darem sua sabedoria

Ó Deuses do infinito ausente
Guardai este tesouro
O povo os vai amar sempre
Em seus corações de ouro

E os dois juntinhos lá estão
Muito bem acompanhados
Fazem festas ao serão
Cantando-se belos fados

De: fernando ramos
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