maio 19, 2006

AMÁLIA, MARÉ DE AMOR

AMALIA, MARÉ DE AMOR

Certo dia, do século passado
Uma fadista nasceu
De Amália, o nome lhe foi dado
E para o fado ela apareceu

E como o cantava bem,
Que até o rouxinol se calava
Ouvindo-a, ele ficava bem,
Que seu cantar, a ela dedicava

Sua voz meiga e açucarada
Era como uma onda de mar chão
Que vai branda na crista salgada
A caminho de nosso coração

Amália, de nossos encantos
Aos Santos ela rezava
Com fados de alguns prantos
Tocados p’la velha guitarra

Tu serás sempre do povo
Como sua eterna namorada
Um fado teu, sabe a pouco
À nossa vida desassossegada

Em Lisboa ela é afamada,
Assim como em todo o lado
Sua voz por tantos é lembrada
P’la magia que dava ao fado

Cantava um fado bonitinho
Tocado por uma bela guitarrada
Ela, o declamava baixinho
E era poesia por muitos amada

E quando sua voz subia em esplendor
Uma brisa suave, no Tejo aparecia
Vinda de uma maré de amor
De um povo que ela merecia

de: Fernando ramos
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